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domingo, 23 de novembro de 2014
De verdade
Segunda semana consecutiva com dores de cabeça que mudam de intensidade, mas estão sempre presentes. Somando-se às dores, a pressão alta.
Ontem minha sobrinha Beatriz me ligou toda animada com as descobertas que fizera na feira: a barraca do milho e água de coco de verdade!
Beatriz me perguntou se gosto de suco de milho, de bolo de milho, de curau de milho... Adoro tudo do milho.
Ela disse, toda encantada: "A água de coco sai do coco, de verdade! Eu vi a moça na feira abrindo o coco". Está habituada a água na caixinha.
Fui vê-la. Pretendia ficar em casa, fazer o que fosse possível com a limpeza e curtir minha ubíqua dor de cabeça, mas quem resiste aos encantos de Beatriz?!
Combinamos de sairmos para comprar bolinhas e enfeites para a Árvore de Natal.
Choveu e é tão bom fechar os olhos e adormecer ao som das águas. Fui para a cama mais cedo, mas não consegui dormir, um calor abafado e insuportável. Suei em bicas, tirei o pijama e os lençóis e fiquei acordada ouvindo os sons da rua.
Adormeço por volta das cinco horas mas sou acordada às oito pelas malditas músicas dos palhaços Patati & Patatá e velhas músicas dos anos 80. Bota um filme pra esse menino assistir, pelo amor de Deus!
Tem que tocar essa porcaria em volume tão alto? Não parou para pensar que isso incomoda os outros?
Separei o lixo, estendi a roupa, fiz meu café e comi bolo de laranja e maçã com canela que minha irmã Rosi me deu.
Tomei banho e liguei a TV, estava exausta e dolorida. Não fiz nem a metade da metade da metade do que queria fazer; o cansaço sem sentido dominou.
Assisti ao Mundo SA, Via Brasil e Fernando Gabeira; ótimos.
Me deu uma vontade de visitar Minas Gerais, principalmente as cidades históricas e as graciosas e charmosas pequenas cidades do interior: montanhas, verde, gente simples, muita graça e beleza.
Eu trocaria esse caos da pauliceia desvairada por uma casa no campo, ainda mais se for em Minas Gerais.
Estou cansada de verdade.
É isso.
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
Na ponta da língua
Minhas sobrinhas e sobrinhos são lindos e muito espertos. Bocudos também.
Têm a respostinha na ponta da língua, como diria papai.
Minha irmã Rosi diz à Rafaela: "Comer cenoura faz bem. O coelho come cenoura, sabia?"
"Mas eu não sou coelho".
Tá certo.
Ontem Beatriz tomava água de coco de golinho em golinho e eu disse: "Bibi, bebe isso logo. Faz que nem pobre, vira o copo e toma tudo de uma vez".
"Eu não sou pobre, sou classe média".
Rafaela do alto de seus quase três anos e Beatriz do alto de seus quase oito anos.
Sobrinhas lindas, inteligentes e sem papas na língua. Não sei a quem puxaram.
quinta-feira, 20 de março de 2014
Mamão
Tenho trabalhado bastante na secretaria da escola.
A cada dia aprendo uma coisa nova; sou ativa, não gosto de ficar parada, não gosto de enrolar ...
Se a coisa tem que ser feita, então faça!
Mas tem gente que enrola, "embaça", se arrasta e só sabe reclamar da vida, da situação, de tudo e trabalhar que é bom...
Hoje o dia foi puxado e eu nem fui à cantina pegar algo para comer, geralmente compro pão de queijo e água de coco.
Tomei bastante café doce, estava com fominha e muito ocupada, e perguntei se tinha fruta de lanche; tinha mamão.
A inspetora trouxe um prato com nacos grandes de mamão bem docinho e delicioso; comi tudo!
Adoro frutas.
E estou com vontade de comer mais frutas: abacaxi, manga, mais mamão...
Mas bom mesmo seria se tivesse pinha, jaca, umbu, jaboticaba, pitomba...
É isso.
quinta-feira, 28 de março de 2013
Quaresma
Finalmente encontrei as sardinhas que tanto queria. Havia pouca quantidade e o preço dobrara.
É a velha lei da oferta e procura.
Cheguei em casa e pus-me a limpá-las e a gataiada ficou extasiada.
Cortei uma sardinha em pedacinhos e dei a eles; comeram de lamber os beiços.
Estava lembrando que no nosso tempo não havia essa variedade de ração para cães e gatos e eles comiam a sobra de nossa comida.
Os gatos adoravam quando mamãe comprava baciadas enormes de sardinha, cavalinha, pescada branca, peixe seco e outros, principalmente durante a Quaresma.
Mamãe afiava a faca para começar a tratar dos peixes e ao ouvir o som da faca sendo afiada, os gatos corriam para dentro de casa e ficavam miando desesperados aos pés da pia e de mamãe.
Não sobrava uma cabeça de peixe para contar a história. As tripas eram chamadas de "fato" por mamãe, minha avó Mãevelha e meu povo antigo; diziam: "Limpe e bote os fatos do peixe pros gatos comerem".
Os peixes maiores tinham as cabeças conservadas e depois cozidas em sopas. Eu tinha nojo de ver aquela cabeçona de peixe envolta em caldo e legumes, eca.
O consumo de coco e seus derivados era e ainda é muito grande durante a Quaresma, principalmente no Nordeste.
Tia Antonia acabava com o estoque de coco seco dos feirantes e mercados locais, ela já fazia a encomenda um mês antes e víamos caixas e mais caixas de madeira cheia de cocos.
Eu adorava furá-los para tomar a água e Mãevelha ficava doida comigo, dizendo que isso estragaria o coco.
Até enjoava.
E tudo era de coco: arroz de coco, feijão de coco, cuscuz de coco, peixe de coco...
Algumas pessoas não comem carne apenas na Sexta-Feira Santa, mas meu povo antigo não comia carne de jeito nenhum durante a Quaresma inteirinha.
Então da-lhe peixe e coco.
Minhas sardinhas serão fritas e o coco será usado para colocar sobre o chantilly do bolo de coco, claro.
Esse bolo bateu recorde de público e crítica e até superou o "pudinho" de Natal de papai.
Minha sobrinha Beatriz adora e daqui a pouco irei prepará-lo para ficar bem geladinho para amanhã.
É isso.
Desejo uma Boa Páscoa a todos.
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Casa do Norte
Fui hoje à farmácia para trocar o curativo e comprar meus remédios anti-hipertensivos De lá, fui à barraca do belo adormecido e tomei água de coco geladinha; fazia um calor de mais de trinta graus!
Resolvi parar em frente à Casa do Norte e perguntar se tinham araruta. Estaciono o carro em frente ao estabelecimento comercial e de lá mesmo sou observada, escrutinada e outros "adas".
Todos me olham como se eu fosse um animal feroz e estranho que os fosse atacar. Entrei e aguardei, pois ninguém se dignou a me atender. Resolvi então tomar a iniciativa: "Quem é que trabalha aqui e poderia me atender?"
Estavam todos num cantinho atrás do balcão de carne seca e de lá sai um senhorzinho todo sem graça e pergunta o que eu quero. Araruta.
Não, não tem, só tem polvilho, serve?
Não, obrigada.
Dei as costas e voltei para o carro e continuei sendo observada.
Do jeito que estão as coisas e a reação das pessoas para comigo, temo que qualquer dia desses vão chamar a polícia ou o resgate animal, a antiga carrocinha, e vão me enjaular!
Vôte! Como dizia minha avó Mãevelha.
É isso.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Preguiça
Costumo comprar frutas na barraca de um conterrâneo, mas agora quem cuida é o filho meio preguiçoso, gorducho e acomodado.
O cara consegue dormir com todo aquele barulho do tráfego que vem da Via Dutra e passa pelo bairro! Isso sem contar o calor de mais de trinta graus que fez hoje, infelizmente.
Não gosto de calor e estava adorando o verão chuvoso, frio e cinzento. Lindo.
Parei em frente à barraca e não vi ninguém; buzinei e chamei, nada.
Deixar a barraca assim sozinha com esse monte de frutas? Oxe!
Virei à direita e de lá vi as perninhas do gorducho preguiçoso deitado sobre alguns papelões; eita!
Resumindo, fiquei sem as frutas e sem a água de coco.
Amanhã passarei lá de novo e vou me fazer de besta e perguntar se ele não veio trabalhar hoje.
É isso.
Cássio Antônio em um dia de preguiça |
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Encomenda
Sempre compro frutas de um simpático senhor pernambucano. O conterrâneo é galego, gorducho, faiscantes olhos azuis, bochechas rosadas e corpinho de Papai Noel; lembra meu tio Erasmo, irmão de avó Mariana.
Não vi mais o vendedor de frutas e perguntei a um rapaz que me atendia e ele disse que o senhor pernambucano é pai dele e está descansando na Bahia.
Uma pessoa que estava comigo estranha o fato de um galego, alguém muito claro, ser nortista ou nordestino e eu disse que isso é preconceito e ignorância. Muita gente ignorante acredita no estereótipo de que no Sul do Brasil todo mundo é branco e no Norte/Nordeste todo mundo tem pele escura.
Não é assim não! Vejamos Ronaldinho Gaúcho e Daiane do Santos, são gaúchos e afrodescendentes.
Eu sou pernambucana, com muita honra e orgulho, e sou morena clara.
O povo anda tão "inguinórante", meu Deus.
Comprei coco verde e tomei a deliciosa e refrescante água ali mesmo enquanto falávamos sobre frutas, clima, calor e outras amenidades.
Defendemos nosso Nordeste na produção de frutas deliciosas, atribuímos o sabor e a doçura das frutas ao clima quente nordestino e a terra propícia. Naturalmente, puxamos a brasa para nossa sardinha.
O filho do conterrâneo é gorducho e moreno e reclamava do calor. Eu também detesto calor, passo mal, fico mole, aff!
O rapaz me diz que chegou jaca da Bahia e se vou querer; perguntei o preço e achei caro: "Oxe! Vinte conto por uma jaca?! Está caro demais, colega!"
"Mas tem jaca de 15 também".
"Quero não, ainda está cara"
"Mas está docinha, quer experimentar? Pronto! Lhe faço-lhe por doze reais, certo?"
Trouxe a jaca e já devorei metade.
É assim que trato as pessoas, com educação e respeito. Muitas vezes encontro alguém na rua que conversa comigo, pergunta sobre meus irmãos e meus sobrinhos mas quando a pessoa vai embora eu fico tentando lembrar de onde a conheço. Falo, converso mas não sei quem é. O importante é a educação.
Acho que vou para a segunda metade da jaca.
Delícia!
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Consulta
Acho interessante o atendimento do pessoal dos consultórios médicos: "Tem que estar ligando na semana que vem para poder estar agendando as consultas".Isso foi no final de junho e deu um trabalhão danado conseguir uma consulta para agosto; a maioria é para setembro!
Pergunto-me: "Mas não dá para abrir a agenda e olhar?!"
As atendentes, recepcionistas, secretárias e afins são responsáveis pelo péssimo atendimento que recebemos por telefone e pessoalmente nos consultórios. São moças e senhoras mal humoradas, grossas e impacientes.
Posso dizer isso de cátedra, pois desde 2007 vivo fazendo visitas aos médicos e encarando secretárias bem grosseiras, viu?
Não são todas, há exceções, claro.
Uma coisa que acho desagradável e até comentei com uma amiga é o fato de a secretária pegar nossa ficha, ler o que o médico anotou e tudo isso em voz alta para todo o consultório ouvir! Meu problema de saúde diz respeito a mim e ao meu médico! Já me bastam os olhares, os comentários e toda a chatice que a Acromegalia me faz passar.
Como diria Sandra Annenberg: "Que deselegante".
E agora tudo de novo. Outra vez de novamente, como diria meu povo antigo.
Fazer exames para renovar a retirada do meu remédio, Sandostatin-LAR, e para o controle da Acromegalia. Faço isso cada três meses.
Mas estou mesmo é ansiosa pela consulta com a gastroenterologista; meu estômago dói demais e eu estou à base de água de coco, sucos e chás. E Buscopan, claro.
Tenho certa cisma disso, pois sempre tive digestão muito difícil e meu avô José tinha o "istambo" ruim também.
Estou me cuidando e vou ficar bem.
Amém.
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Mal estar
Fui à casa da minha irmã Rosi para levar ração e água de coco. Ração para Alice e água de coco para Beatriz, respectivamente.
Tomei o forte e amargo café da minha irmã, conversei um pouco, marquei alguns pedidos no catálogo da Avon e fui embora; eu ainda ia temperar o peixe e cozinhar feijão.
Estou aguardando o farol abrir e um senhor negro (afrodescendente) aparentando estar alcoolizado oferecia doces a um real o pacote/cartela; comprei para ajudar ao simpático senhor.
Sigo em frente paro em outro farol.
Aguardo abrir e de repente tudo escurece e penso que não vai demorar a chover.
A escuridão dissipa e percebo que não era chuva e sim um mal estar repentino que me afeta; tenho suores frios, transpiro muito, minhas mãos ficam trêmulas e sinto-me muito cansada.
Paro o carro em uma rua e espero um pouco, lembro do doce comprado e como um; começo a melhorar. Ligo para minha irmã e pergunto o que tinha no café dela. Brincadeira.
Chego em casa e deito. Estou muito mole, dolorida e cansada.
Ainda estou.
Devo ter tido uma descompensação diabética; muitas horas sem comer e o forte café contribuíram para tal.
Minha irmã disse que eu vivo fazendo bolos, sorvetes, cheesecakes... Mas eu faço porque adoro cozinhar e sempre que faço distribuo entre a família; não como tudo sozinha, não dá.
Sou normal.
Quando como algum doce, minha cunhada Preta puxa o coral: "Ete, Ete, Ete, Olha a Diabete".
Vou descansar.
Amanhã é outro dia e será melhor.
Amém.
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quarta-feira, 18 de abril de 2012
Saudável
Beatriz teve aula sobre alimentação saudável e chegou em casa contando tudo o que aprendeu.
Disse que o suco tem quer natural, feito com a fruta mesmo e que suco em pó não é saudável.
Levou suco de melancia como lanche e fez questão de falar para a professora que era natural.
Hoje levou água de coco, pois não dava tempo para espremer as laranjas e fazer um suco natural e saudável de acordo com os saudáveis hábitos alimentares de Beatriz. Ela disse que água de coco também é natural.
Beatriz gosta de frutas, legumes, verduras e isso tudo porque a mãe cuida bem da alimentação da família. Criança não nasce sabendo o que é saudável ou não, são os pais que colocam a comida na mesa e a criança come o que lhe é oferecido.
É errado culpar a criança que só quer saber de comer pizza, lanches e porcarias afins; é preciso ver o que é que os pais dessa criança come!
Os caras comem porcaria e querem que os filhos sejam natureba. Como?! Deem o exemplo antes!
É isso.
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