quinta-feira, 24 de maio de 2012

Mal estar

                                               


Fui à casa da minha irmã Rosi para levar ração e água de coco. Ração para Alice e água de coco para Beatriz, respectivamente.
Tomei o forte e amargo café da minha irmã, conversei um pouco, marquei alguns pedidos no catálogo da Avon e fui embora; eu ainda ia temperar o peixe e cozinhar feijão.
Estou aguardando o farol abrir e um senhor negro (afrodescendente) aparentando estar alcoolizado oferecia doces a um real o pacote/cartela; comprei para ajudar ao simpático senhor.
Sigo em frente paro em outro farol.
Aguardo abrir e de repente tudo escurece e penso que não vai demorar a chover.
A escuridão dissipa e percebo que não era chuva e sim um mal estar repentino que me afeta; tenho suores frios, transpiro muito, minhas mãos ficam trêmulas e sinto-me muito cansada.
Paro o carro em uma rua e espero um pouco, lembro do doce comprado e como um; começo a melhorar. Ligo para minha irmã e pergunto o que tinha no café dela. Brincadeira.
Chego em casa e deito. Estou muito mole, dolorida e cansada. 
Ainda estou.
Devo ter tido uma descompensação diabética; muitas horas sem comer e o forte café contribuíram para tal.
Minha irmã disse que eu vivo fazendo bolos, sorvetes, cheesecakes... Mas eu faço porque adoro cozinhar e sempre que faço distribuo entre a família; não como tudo sozinha, não dá.
Sou normal.
Quando como algum doce, minha cunhada Preta puxa o coral: "Ete, Ete, Ete, Olha a Diabete".
Vou descansar.
Amanhã é outro dia e será melhor.
Amém.


                                            

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