terça-feira, 27 de agosto de 2013

Zona Leste

                                


Tive perícia marcada para hoje às onze horas e pedia-se que chegasse quinze minutos antes da hora agendada. Até aí tudo bem.
O local da perícia mudou e não temos mais que encarar má vontade, cara feia de médicos grossos e mal educados do DPME. Têm uns bem famosos entre os periciados; o cara fez curso de estupidez junto com o de medicina.
Conforme o agendamento, o local da perícia seria na Rua Rincão, 40 na Vila Esperança, próximo ao metrô Guilhermina- Esperança. Ok.
Vejo o endereço e parece-me simples, próximo à Avenida Amador Bueno da Veiga. Encontrei o endereço com facilidade.
Estaciono em uma ruazinha estreita e de ladeira, pego meus exames, bolsa e bengala e dirijo-me ao endereço mencionado no agendamento. Encontrei um local fechado e sem movimentação de pessoas. Esse local foi a Diretoria de Ensino Leste 1.
Em uma porta vejo um pequeno aviso, mas não consigo enxergar e preciso descer três degraus sem corrimão para pode ler o que está escrito: Perícia na Rua Doutror Heládio, primeira à esquerda. #$%@!
Subi e desci uma ladeirinha até chegar ao bendito local e encontrei uma recepcionista educada e simpática. Ela diz que a perícia é demorada e que o médico fica com o paciente algo em torno de uma hora. Então por que falam para chegar mais cedo?!
Cheguei um pouco antes das dez da manhã e fui atendida ao meio dia e meia.
O médico foi simpático, fez inúmeras perguntas e me examinou, coisa que nunca foi feita pelos outros peritos pouco simpáticos.
O doutor mediu minha pressão, que para variar estava alta (17x11), examinou e apertou meus joelhos e minha coluna. Doeu. 
Eu não deveria dirigir estando hipertensa e só, mas como era um local próximo, não achei que haveria problemas, mas o médico me orientou e me liberou.
Fiquei preocupada e com medo, já pensou se esse homem resolve me internar?! Ave Maria! Pensei comigo.
Termina a perícia e subo a ladeirinha e desço outra até chegar ao carro. Cansei e só consegui subir e descer porque estava com minha bengala e me apoiei em algumas árvores; tive medo de cair.
Agradeci às árvores.
Entro no carro e faço o caminho de volta pela Amador Bueno, achei que bastaria fazer o percurso inverso e logo logo estaria em minha humilde residência. "Si ferrei".
Em determinado trecho da avenida é obrigatório virar à esquerda para retornar na mesma avenida quarteirões depois. Não era assim antigamente.
Sigo o fluxo e vejo placas indicando a Radial Leste e a Marginal Tietê; fiquei tranquila. Passo por ruas com belíssimos ipês amarelos e primaveras coloridas enfeitando os quintais e calçadas de casas antigas que deixam a Penha com jeito de cidadezinha de interior.
Fui dirigindo, dirigindo e nada de voltar na Amador Bueno da Veiga e passo por várias estações de metrô: Vila Matilde, Artur Alvim, Patriarca...
Placas indicam o bairro de Itaquera e ao longe vejo o Itaquerão, o Arena Corinthians. Coisa linda.
Estou é longe casa!
Paro em um posto e pergunto ao frentista como voltar sentido Centro e sou informada para seguir em frente e fazer o retorno. Fiz.
Rodei e rodei e fiquei feliz quando vi lá no alto a Igreja da Penha.
Volto pra minha quebrada, como dizem os manos da ZL, e de lá vou à casa da minha irmã Rosi para saborear a deliciosa farofa do meu cunhado Pepê.
Que dia meu Deus, que dia.
Vou fazer meu chá de gengibre com limão para ajudar a aliviar as dores e proporcionar um bom sono. 
Hoje abusei do meu corpinho acromegálico, principalmente das minhas pernas e joelho.
É isso.




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