Mostrando postagens com marcador inglês. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador inglês. Mostrar todas as postagens

domingo, 13 de março de 2016

Terra

                              Resultado de imagem para terra


Fez um dia tão bonito, uma tarde tão linda.
Um sol após a chuva, um dourado bonito, reconfortante. Havia tanta beleza, tanto conforto, tanta coisa boa... Um dia bonito para deixar tudo mais bonito.
A presença observadora, protetora. Um dia leve, sem o peso da melancolia, dos problemas, das coisas ruins. Um dia bom.
Levantei tarde, a noite foi animada: música alta, vozes altas e muita animação dos vizinhos. Quebra pau de madrugada, vizinha maluca gritando, outra vizinha cantando a plenos pulmões, motores roncando... 
Que vizinhança educada e discreta eu tenho!
Levantei, tomei os remédios, cuidei dos gatos e fiz meu café. Assisti a um pouco de TV, desliguei depois. Fui para a cozinha e descasquei abacaxis, abri os cocos verdes, plantei um chuchu que brotava, coloquei as coroas dos abacaxis na água para criar raiz e depois plantar. Bromélias e abacaxis são da mesma família, descobri depois.
Coloquei uma batata doce na água para brotar, fica linda quando as ramas crescem. Amo plantas, a Mãe Natureza, a Terra, as águas.
Usamos a palavra terra para nos referir tanto ao planeta quanto ao solo e ao local de origem, mas na língua inglesa é diferente. Para cada significado e significante, há o termo adequado, por exemplo: Soil - terra/chão/terra onde se planta; Land - terra de origem/cidade/lugar, Disneyland - Disneylândia, homeland - pátria; Earth - Planeta Terra.
Gosto de plantar, de cuidar, de ver crescer, achar bonito e agradecer.
Queria ter uma terra minha para cultivar flores e frutos e plantas. Tenho forte ligação com a Mãe Natureza.
Comi jaca ontem e estava dulcíssima. Adoro jaca.
É isso.


                                  Resultado de imagem para mãe terra

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Areia

                                   


Madrugada.
Assistia ao "The Voice Brasil" e foi muito bom. Só não gosto de ouvir o povo cantando em algo que deveria ser inglês. 
Já falei isso aqui: o Brasil tem uma música tão rica, variada e bonita, então pra que raios o povo fica se esgoelando em pseudo inglês?
Acabou o programa e mudei de canal, assisto ao final do Conexão Repórter com Roberto Cabrini. Gosto desse moço e de seu profissionalismo.
É tarde e vou para a cama.
Estou observando os gatinhos e tentando ensiná-los a usar a areia sanitária. Clara Blue já usou, mas Aldebarã e Pétala pensam que a areia é para se comer. Esses vão demorar um pouco a entender para que serve a areia. Ainda bem que eles usam o jornal.
Comprei hoje mais areia sanitária, mais duas bandejas para colocar areia e terra para as plantas.
Quero fazer algo que gosto muito e que me traz paz: cuidar das plantas.
Mas eu gosto de fazer isso sozinha, sem ninguém me pentelhando, só os gatos.
É isso.


                                      


sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Aluguel

                                 



São Paulo é uma das cidades mais caras do mundo para se viver e, consequentemente, para morar, se alimentar, criar filhos e até mesmo gatos.
Fui ver uma simpática casa que está para alugar e a dita cuja fica em uma ruazinha tranquila do bairro; uma raridade nesse bairro tomado por caminhões barulhentos e transportadoras.
Estacionei em frente para ver melhor e observar os detalhes; ouvi o barulho do trabalhar dos pedreiros.
A casa tem até uma casinha para cachorro! Cachorro pequeno, diga-se de passagem. Não dá para enfiar um Doberman ali dentro.
A garagem, quintal e área de serviço acotovelam-se no mesmo espaço exíguo. Não gostei.
Se lavar muita roupa, tem que colocar o carro na rua para poder estender tudo no varal. E ainda tem que estar propriamente vestida para evitar que a buzanfa fique à mostra durante o processo de lava, esfrega, enxágua...
Se tiver crianças e quiser que os pimpolhos tenham algum espaço para brincar e extravasar sua infindável energia, tem que também tirar o carro da garagem.
São dois quartos e achei estranho as duas portas de entrada! Parece que são duas casas!
Meio mal feita, desculpe aí o engenheiro ou arquiteto que projetou a obra.
Quiseram aproveitar ao máximo o pequeno terreno meio circular e de esquina; deve ser isso, e fizeram uma lambança danada.
Acho que a vantagem que tem ali é por estar em uma esquina e isso significa um vizinho a menos e isso é algo que deve-se agradecer a Deus de joelhos.
A casa não oferece muita segurança. O muro é baixo e qualquer gatuno experto pode pular pra dentro do quintal/garagem/área de serviço sem muita dificuldade.
Agora vem a parte mais interessante: o valor do aluguel. Jesus Maria José!
Mil e quinhentos reais mais cinquenta reais de IPTU. Eita @#$!, pensei comigo.
Como dizia meu avô Paipreto: "São Paulo dá o ouro mas tira o couro".
Dá não.
Saí dali e fui até a padaria. Tive vontade de comer pão de verdade, o pão francês. Uma vez ou outra faço isso; vivo de pães integrais de grãos, linhaça, aveia e outras delícias e tem hora que dá vontade de comer um pãozinho quentinho, moreninho e crocante da padaria.
Pena que o café está "me ofendendo", como dizia mamãe. Não consigo tomar mais que uns dois goles. Uma pena, um crime! Eu, que amo café!
Tem muita injustiça nesse mundo véio de meu Deus.
Volto para casa e vejo o bebê dos vizinhos barulhentos jogando sua fralda suja pela grade do portão. O pirralhinho simplesmente largou a fralda na calçada. Que educação primorosa estão dando à essa criança.
Desço do carro e abro o portão da garagem e de lá já escuto as horrendas músicas e o detalhe sórdido é que o cantorzinho mequetrefe "canta" em uma coisa que parece inglês e eles cantam junto!!!
Por que me punes tanto assim, ó, Senhor?!
É isso.



                                      



quinta-feira, 2 de maio de 2013

Inglês

                                 

A Língua Inglesa é a língua mais usada no mundo. É usada em relações comerciais e até pessoais.
Antigamente era o francês a língua mais usada e o inglês era apenas mero coadjuvante, hoje é diferente.
Mas o inglês caiu no gosto popular e é dito à torta e à direita por gente que gosta de aparecer ou lançar moda. A pronúncia nem sempre é boa.
Já falei aqui sobre os bowls, as tigelas muito usadas em programas de culinária. E por falar em culinária, a chef de cozinha mexia a massa do bolo para fazer um blend; acho que ela queria apenas misturar bem os ingredientes.
Uma mulher chata, fútil e boba do insuportavelmente chato programa Mulheres Ricas sempre diz "hello". Ela parece um travesti com aquele cabelo ultra loiro e maquiagem ultra carregada. Hellooou!
Algum tempo atrás estreou nos cinemas o filme Looper - Assassinos do Futuro.
Na TV Globo estreou a série Revenge. Gosto muito e estou acompanhando desde o início. A série passa na TV paga, mas já está bem adiantada.
No canal de ofertas Mega TV são mostrados e oferecidos produtos e serviços os mais variados e me chamou a atenção pela forma como os endereços são ditos e escritos: 123 da Rua Tal; 345 da Avenida Não Sei das Quantas...
Bom...
Revenge significa vingança.
Looper significa, numa tradução livre, viajante do tempo. 
Nos países de Língua Inglesa os endereços são escritos, ditos, usados de maneira diferente da nossa; primeiro vem o número da localidade e depois o nome da rua, avenida, travessa etc... Por exemplo: "123 Main Street".
Engraçado é que tem gente que diz não gostar de inglês, mas que vive usando termos na língua do Tio Sam (Uncle Sam).
Vai entender.
É isso.


Loop - Viagem no tempo

Tio Sam (Uncle Sam)
                                 

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Professores e Alunos

                            

Iniciei a semana mais animada, graças a Deus.
Fui à escola e lá chegando não consigo abrir o portão do estacionamento, é preciso reconfigurar os códigos dos controles.
Alguém me diz que o portão agora é manual, na mão mesmo. Capaz que eu vou empurrar aquele portãozão pesado!
Entro e vou para a sala dos professores e lá encontro alguns comentando os acontecimentos recentes. 
Dali a pouco bate o sinal e vou para sexta A, terrível. Eles ainda me disseram: "Professora, a senhora vai ficar com nóis? A professora fulana não quer nóis mais não. Ninguém quer nóis".
Por que será? Perguntei-lhes.
Converso com eles e falo sobre o projeto de leitura e me surpreendi com o número de alunos que gostam de ler livros, ou revistas, gibis...
Levei a revista Galileu e o livro "Diário de um banana" e a maioria conhecia o livro e o filme, mas não conheciam a revista.
Perguntei quais revistas gostavam de ler e as respostas foram unânimes: Capricho, pelas meninas, e gibis de Mangá pelos meninos.
Depois fui para a quinta E, Jesus!
Danados demais e espertos também. Perguntaram como é que se diz o nome deles em inglês e eu disse que o que muda é o sotaque e a pronúncia, o nome é o mesmo.
Um aluno brinca de jogar luz nos olhos dos outros colegas com um chaveiro estranho e quando vou atender a uma aluna que me chamara, a luz bate bem nos meus olhos. Aquilo incomoda.
Fiquei com náusea e dor de cabeça e estou até agora. Coincidência estranha, eu falava justamente ao telefone com minha amiga Cleusa sobre isso; vou ao oftalmologista a cada seis meses e sempre saio de lá com náusea e dor de cabeça. O médico diz para eu tomar bastante água para hidratar após ter aplicado alguns colírios para fazer os exames.
Estou meio ruim até agora e vou fazer um chá pra ver se melhora.
Falei com o aluno para não trazer esse brinquedo para a escola e ele desculpou-se.
Volto à sala dos professores e decido preparar mais aulas para o projeto de leitura, mas esqueci os óculos que somados aos sintomas que eu apresentava naquele momento, tornava-se inviável a leitura e a escrita.
Tomo cafezinho e dali a pouco vejo a senhorinha que é inspetora de alunos entrar desarvorada e chorando. Ela trabalha nessa mesmíssima escola há vinte e dois anos e como eu, tem visto a olhos nus a decadência do ensino público.
Ela estava na sala de aula aguardando o professor chegar e ao mesmo tempo segurando as feras; um aluno simplesmente bota a mochila nas costas, abre a porta e sai.
A inspetora foi atrás dele e o infeliz só não a chamou de santa! Ela foi à direção pedir um apoio e cobrar uma atitude, mas necas de pitibiriba.
A pobre tremia e chorava de nervoso e nós tentávamos acalmá-la.
Bobagem ela se desgastar e ficar à beira de um ataque de nervos por causa de um inútil que não quer nada com a vida. Ela morre e o desgraçado fica vivo por aí aprontando das suas.
Agora eu lhe pergunto, por que esse animal fez isso? Porque sabe que ninguém poderá fazer nada contra ele. Porque sabe que a lei o protege e ele ficará impune. Porque várias escolas o expulsaram, mas a mamãe foi ao Conselho Tutelar que obrigou a escola garantir a vaga ao aluno aplicado.
As leis nesse país protegem o vagabundo, o bandido, o "de menor" que pode votar, abrir conta em banco e trabalhar mas não pode responder pelos seus atos, pois é criança ainda.
Que @#$%! é essa?!
Que @#$%! de leis são essas?!
Parece que o legal é ser bandido e o ilegal é ser honesto e trabalhador.
Os alunos, a maioria, vão para escola só por ir, só porque são obrigados. As mães querem algumas horas de paz e sossego e deixam aos cuidados da escolas os monstros de sua própria criação, parafraseando Renato Russo.
Eu trato os caras numa boa e não vou correr atrás deles caso deixem a sala de aula. Nem andar direito eu posso, quem dirá correr.
A parte boa é que posso trabalhar com os pequenos e talvez educar uns três ou quatro, Deus permitindo. Assim seja.
Esses pequenos me ajudam a carregar minhas coisas e seguram minha mão para me apoiar. 
Fazem isso por bondade e por esperteza também, pois os danadinhos usam a desculpa de que estão me ajudando só para sair da sala de aula e dar uma voltinha pela escola.
Mamãe dizia: "Grita por São Bento antes que a cobra morda!".
Já mordeu e deixou sua peçonha espalhada pela Educação, Governo e todo o Sistema.
Infelizmente.
É isso.


                                   
                         



terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Pais e Filhos: Respeito

                                  


Tenho orgulho de sempre ter respeitado meus pais, mesmo quando eu discordava de suas ideias, da maneira como educavam alguns filhos e quando eu discutia com eles.
Mamãe dizia que todos nós seis éramos iguais para ela, mentira. Ela era machista e mimava mais os filhos homens, principalmente meus dois irmãos mais velhos.
Em contrapartida, papai implicava com meus irmãos e mimava excessivamente minha irmã caçula. 
Por que uns têm que se lascar enquanto outros ficam na boa?
Assisto às vezes aos programas Super Nanny tanto na versão americana quanto na versão brasileira. A nanny americana é na verdade uma inglesinha gorducha e a nanny brasileira é uma senhora argentina e que tem jeitão de diretora de escola.
São famílias disfuncionais; pais que trabalham o dia todo e quando chegam em casa não querem saber de problema. As mães cuidam da casa, dos filhos e se tentam conversar com os maridos, eles dizem que pagam as contas e botam a comida na mesa, então é obrigação delas cuidar dos pestinhas.
Machismo Latino Americano.
Em outros casos são mães que ficam constantemente com o filho caçula no colo e ignoram os outros. Uma mãe gritava com os filhos de cinco e sete anos, os deixava comendo sozinhos na mesa da cozinha enquanto ia para a sala com o bebê no colo para assistir TV. O marido chegava do trabalho, se arrumava e ia para a igreja. 
Não havia diálogo entre pais e filhos.
Outros casos mostraram filhos que não obedeciam os pais, os xingavam, batiam neles e faziam o que bem queriam.
Um menino de sete anos fora muito mimado porque tivera uma doença grave, e agora recuperado, tornara-se um monstrinho.
O moleque abriu o portão e foi para a rua andar de bicicleta e o irmão de dois anos o seguiu. A mãe pedia sempre por favor para o filho obedecê-la e respeitá-la, mas o moleque a xingava e falava palavrões.
Hoje existem leis proibindo os pais de darem palmadas nos filhos. Legal?
Acho que não. Apanhei da minha avó Mãevelha e nem por isso me tornei uma pessoa má, mal caráter ou algo de ruim.
Os pais não educam os filhos hoje e amanhã será a vida e talvez até a polícia que lhes dê uns corretivos.
Achei os pais muito "moles", ausentes, incompetentes, incapazes de educar, impor limites e respeito aos seus pimpolhos.
Como uma criança de dois, quatro ou sete anos pode dominar totalmente os pais? Que adultos serão essas crianças? Em que se transformarão esses pequenos monstrinhos quando crescerem? Em grandes monstros?
Não defendo o espancamento ou violência extrema, mas umas palmadinhas para educar não vão deixar ninguém tão traumatizado como querem impor os defensores da educação moderna. 
O que vemos hoje são crianças, adolescentes e jovens sem limite, sem respeito pelos outros e sem educação.
Estava no Shopping Penha certa vez e me direcionava para a escada rolante, um grupo de adolescentes risonhos e abobalhados acelera o passo e passa na minha frente, só não caí porque me apoiei em minha bengala.
Evito aglomerações porque tenho medo de ser derrubada e só vou à lojas, Shoppings  e afins em dias mais neutros. Fim de semana nem pensar!
São os filhos da condescendência, da liberdade excessiva, da falta de limites e de umas boas palmadas.
A Educação e o Respeito começam em casa.
Tem um ditado inglês que diz: A mão que balança o berço é a mão que governa o mundo - The hand that rocks the cradle rules the world".
Como dizia mamãe: "Para um bom entendedor um risco quer dizer Francisco".



                                        

                                    


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Professor

                                       

Mamãe ligava a TV e ia para o tanque lavar roupas.
Terminava a programação do rádio e mamãe iria assistir aos telejornais da tarde; mamãe mais ouvia a TV do que assistia.
Acaba o Jornal Hoje e eu colocava na TV Cultura, tinha um programa educativo com aulas pré vestibulares. Os alunos/pessoas mandavam perguntas e os professores esclareciam suas dúvidas.
Tinha um professor de História ou Geografia, não lembro bem, que era engraçadinho; ele dizia: "Opção A de Ailóviu". Era engraçado.
Tinha um professor de Biologia que cantava musiquinhas para melhor expressar seus conhecimentos: "O músculo relaxa, contrai...Contrai, relaxa..."
Tinha uma professora de Língua Portuguesa que lembrava muito a cantora Nara Leão, o cabelo lisinho, os dentes enormes e a voz delicada.
Mas tinha um professor bonitão de inglês que mamãe adorava; nos dias que tinha aula dele nós chamávamos mamãe: "Manhê, vai começar a aula do professor bonitão". Ela deixava suas roupas de lado, sentava-se no sofá e assistia à aula de inglês do professor bonitão. 
Perguntávamos a ela o que foi que o professor havia ensinado e ela respondia: "Oxe, sei não. Eu gosto é de ver esse homem bonito. Eita homem bonito, minha Nossa Senhora!".
Ríamos desse gosto de mamãe por professores bonitões.
Ainda hoje gosto de assistir ao Telecurso que passa tanta na Globo como na TV Cultura. Adoro. Acordo cedo e ligo a TV e assisto ao Telecurso, depois ao Globo Rural e SPTV.
Adoro.
É isso.

                                     

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Pronúncia & "Cow Center"

                                    

Essa semana que passou me arretei-me e me estressei com atendentes de telemarketing, que agora são operadores de call center. Tá.
Comentei com minha irmã Rosi e já falei aqui também sobre a má qualidade do atendimento, produtos e serviços prestados e oferecidos por esses profissionais. Não são todos, claro, há exceções.
Parece que São Paulo se transformou nos Estados Unidos no quesito importação de mão de obra barata e de qualidade duvidosa, pois com o salário de um bom profissional pode-se pagar o salário de meia dúzia de pessoas inexperientes e mal treinadas. As empresas querem lucro fácil e rápido mas se esquecem de que é preciso treinar seu pessoal.
Liguei para o Call Center, pronunciado "cau center" e cuja pronúncia deveria ser algo como "cól", pois "cau" é a pronúncia de "cow", vaca em inglês. Por exemplo: "cowboy - caubói".
O mesmo acontece com celulares colocados no modo "vibra call" e pela pronúncia das pessoas, vira uma vaca vibradora, ou seja: "vibra cow/cau".
Beleza?
Bom...
Liguei, fui transferida inúmeras vezes e tive que repetir nome, CPF, data de nascimento, endereço de instalação, blá, blá, blá...
Quando dizia os números pedidos pela operadora de call center, fui interrompida e "corrigida" pela simpática e lenta mocinha: "É trêis e deiz, senhora?"
"Não. São três e dez".
A mocinha não entendeu e me corrigiu repetindo o "trêis e o deiz".
Muitas pessoas me perguntam se sou do Sul do Brasil e digo que não, sou pernambucana. Tenho parentes no Paraná e tive contatos com famílias gaúchas quando era jovem.
Aí dizem: "Ah, então é por isso que fala assim". Assim como? Dez, três, paz, vez e não trêis, deiz, veiz,  paiz?
Mas essa é a pronúncia correta e não quero consertar o mundo, mas muito orgulho-me de minha língua pátria e procuro respeitá-la, ao contrário dos abusos que estão cometendo contra a inculta e bela Língua Portuguesa. Já falei sobre isso aqui na postagem com o sugestivo título "Língua Portuguesa". Confere lá.
Também não quero ser maluca igual à personagem do livro "Triste fim de Policarpo Quaresma" de Lima Barreto, um de meus autores nacionais favoritos.
Policarpo Quaresma era um nacionalista apaixonado por sua pátria. 
Não vou falar mais sobre o livro, ler é mais interessante.
Bom, depois de tudo isso ainda estou no aguardo do "problema vai estar sendo resolvido, senhora".
Como dizia papai: "Espero em Deus que sim".
Amém.

                                    

domingo, 10 de junho de 2012

Prenda Minha

                                       


Fomos ao concurso/desfile de Beatriz e ela ficou em terceiro lugar. Tão linda.
Nos divertimos muito e até ganhamos CD´s dos cantores jurados. Ou seriam jurados cantores?
Rafaela passou de mão em mão ou de tio em tio, veio comigo e não estranhou.
Balancei-a em meus braços e cantei uma canção de ninar:


"Vou-me embora, vou-me embora prenda minha
tenho muito o que fazer
vou para o rodeio prenda minha
nos campos do bem querer..."


Rafaela me olhou com seus belos olhos negros de jaboticaba e sorriu.
Voltamos para casa e a cantoria continuou no carro; cantei para Rafaela uma velha canção de ninar que cantava para o seu pai. Eu tentava fazê-lo dormir para poder ir para a escola, mas Fubá era esperto e percebia quando eu ia sair e não dormia de jeito nenhum. 
Rafaela me olhava e mexia a boquinha tentando fazer um lá lá lá meio improvisado.
A velha canção de ninar é originalmente em francês, Frère Jacques, e em inglês recebe o nome de Brother Jhon e é assim:


Em Francês:


Frère Jacques, frère Jacques,Dormez-vous? Dormez-vous?Sonnez les matines! Sonnez les matines!Din, dan, don. Din, dan, don.


Em Inglês:


Are you sleeping? Are you sleeping?
Brother John, Brother John
Morning bells are ringing
Morning bells are ringing
Ding, ding dong... ding, ding, dong


Em Português:


Você está dormindo, você está dormindo
Irmão João, Irmão João?
Tocam os sinos da manhã
Tocam os sinos da manhã
Din, den, don...din, den, don






Eu, Rafaela e Vinícius: Prendas Minhas
                                            





quinta-feira, 24 de maio de 2012

Mulheres de Atenas... João & Maria

Ânfora Grega
                                                 
Ouvia "Mulheres de Atenas" de Chico Buarque e imaginava um grupo de mulheres vestidas em trajes típicos das deusas gregas caminhando até uma vila e carregando ânforas cheias com água e vinho e todas elas tinham antenas.
Achava que a música era "Mulheres de Antenas"
Ouvia "João e Maria" nas vozes de Chico Buarque e Nara Leão e achava estranho eles cantarem "Agora eu era o rei e o meu cavalo só falava inglês...E pela minha lei a gente era obrigada a ser feliz".
Imaginava reinos, princesas, cavalos falantes, pessoas felizes...
Cavalo falando? E ainda em inglês?!
Eu e minha rica imaginação.
Gostava da voz frágil e pequena de Nara Leão.
Gosto das composições inteligentíssimas de Chico Buarque.




Chico Buarque & Nara Leão
                                          





terça-feira, 22 de maio de 2012

Tigela

                                             


Tigela é um utensílio culinário.
Tigela tem forma arrendondada e é usada para preparar, guardar, cozinhar ou servir alimentos.
Em inglês tigela é "bowl".
Tá. E o kiko? Kiko tenho a ver com isso?
Pois é.
O Brasil é colônia cultural americana e copiamos/imitamos o menos interessante, infelizmente.
Deveríamos copiar os hábitos de respeito ao trânsito, coleta de lixo e reciclagem, por exemplo.
Bom.
Assistia a um programa de receitas culinárias e a nada simpática chef diz que para a tal receita vai usar duas bowls de cozinha; a bowl maior e a "bowlzinha".
Palavra formada por hibridismo: quando palavras de idiomas diferentes entram para formar uma nova palavra. Bowl (inglês), zinha (sufixo diminutivo da língua portuguesa).
Vejo ofertas em lojas de utensílios domésticos que vêm no jornal de domingo: bowl de cozinha. O preço não é nada "inho" e por ser bowl de cozinha é mais carinha. Se fosse uma simples e inocente tigela seria mais barata.
Não seria mais fácil se a chef dissesse tigela e tigelinha em vez de bowl e bowlzinha?
Bom...
Vou fazer um cheesecake, talvez um marble cake e usar minha bowl de cozinha.
Afe!