segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Chatice

                                         


Trabalhei bastante pela casa, ontem e hoje.
Li bastante, porque assistir TV está cada vez mais difícil.
É esse mago da cozinha, dos alimentos, sei lá... fazendo comida química; coisa chata! Tragam o Drauzio Varella de volta, pelo amor de Deus!
É molecada besta auto proclamada MC não sei das quantas e que "canta" seus lixos comerciais e descartáveis.
É Anita apresentando programa e "cantando" com sua boca estranha que bem parece a boca da personagem Janete do chatíssimo e sem graça Zorra Total.
Até mesmo os humoristas que se apresentam semanalmente no programa Altas Horas não estão com essa graça toda. Está tudo meio chato, repetitivo, vazio, sem graça.
Comercial com os amalucados, chatos e sem graça Sérgio Malandro, a maluca e rica Narcisa Tamborindeguy e esse novo humorista, pelo menos para mim, que também não é tão engraçado quando pensa: Paulo Gustavo.
Parece que todo mundo resolveu cantar, fazer humor, falar etc... sempre gritando. Será que querem, literalmente, conquistar seu público pelo grito?!
Esperar acabar a porcaria do big brother para poder assistir a algo que preste.
Programas de humor sem a menor graça; o tal do Divertics não me divertiu.
Rafinha Bastos substituirá Danilo Gentili no Agora é tarde; trocaram meia dúzia por seis.
Jovens, maioria adolescentes, fazendo o tal do rolêzinho nos Shoppings para ver e serem vistos; para ostentar suas roupinhas de marca compradas em doze vezes supostamente sem juros no cartão emprestado de alguém.
Todo mundo quer ser famoso de qualquer jeito.
Sinto cada vez mais uma idiotização das pessoas. Todo mundo quer ser jovem e se comportar como tal. Todo mundo quer ostentar. Todo mundo quer exibir sua boa aparência, seus corpinhos bonitinhos, seus cabelos esticadinhos, todo mundo quer ser famosinho.
Um exército de um homem só. Todo muito quer ser diferente, mas está todo mundo igual.
Sinto-me um ET em meio a esse mundo de aparência perfeita que as pessoas tanto amam ostentar.
Esses dias tive uma boa hora de ótima conversa; um raro prazer, ultimamente.
Encontrar alguém com cérebro pensante, que discute de política a religião, de educação a comportamento e tantos outros e variados assuntos é uma raridade raríssima. Foi um momento raro.
Não foi bem um momento, foi quase uma hora de conversa inteligente, séria e agradável. Amei falar sobre Nietzsche, Kafka, Goethe... Falar sobre religiões sobre outros aspectos e sem fanatismo.
Falar sobre tantas coisas e ter respostas à altura, mesmo discordando em alguns pontos.
Sinto muita falta disso e está cada vez mais difícil ter essas conversas.
É uma pena.
Não. Não me julgo melhor que ninguém, ou mais esperta, ou mais isso ou mais aquilo. Apenas gosto de falar sobre vários assuntos.
É isso.


                                               


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