terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Bellatrix

                                       


Há uns quinze dias, aproximadamente, fui ao pet shop do bairro para comprar mais ração e areia sanitária. Assim que entro na loja ouço um miado fininho e pergunto ao rapaz, que me atende, de onde vem o barulho; vem de uma gaiola que está sobre os sacos de ração.
Vou até lá e vejo um gatinho pequeno, branquinho com manchas douradas, cauda e patas traseiras cinzentas e melancólicos e esperançosos olhos azuis.
O rapaz disse que eram duas gatinhas, uma foi adotada e ficou a outra sozinha.
A pobrezinha ficaria só, trancada na loja durante todo o fim de semana! 
Não, não. É muita frieza e crueldade.
Ser sozinho por opção é uma coisa, ser deixado só é outra.
Perguntei por que ele não levaria a gatinha para casa e soube que ele tem seis cachorros barulhentos e ciumentos; não dava.
A gatinha miava cada vez mais e minha aflição aumentava em igual escala.
Vou levar!
Trouxe a pequena em uma caixa e ao chegar em casa a coloquei no quintal cheio de plantas; ela adorou. Tomou bastante água e depois comeu bem.
A princípio causou certo estranhamento por parte dos gatos mas depois foi aceita e adotada por Boreal e seus filhotes. Até minha Rosinha, meu Nêgo Lindo e Léo Caramelo a aceitaram bem, mas as brancas não querem nem saber.
Boreal lambeu a gatinha e esta aproveitou para mamar; os filhotes se aproximaram e a aceitação na família estava completa.
Dei-lhe o nome de Bellatrix (guerreira), e hoje a pequena brinca com seus irmãos adotivos, mama na mãe que a defende como se filha sua fosse e apronta suas artes pela casa.
Deus, meu Deus. Terei saúde para voltar a trabalhar em breve.
Amém.


                                       


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixem comentários, adoro saber o que pensam sobre o blog. Obrigada ;-)