sexta-feira, 19 de abril de 2013

Carandiru

                                


Em dois de outubro de 1992 ocorreu o que a imprensa chama de "Massacre do Carandiru". Os presos iniciaram uma rebelião, que começou no Pavilhão 9, e a Polícia Militar de São Paulo, a PM, eliminou cento e onze deles.
O pessoal dos Direitos Humanos de alguns países veio a São Paulo para criticar a ação violenta da polícia e protestar contra as mortes dos presos. Podia-se dialogar, mas matar não.
Tá certo.
Gostaria que o pessoal dos Direitos Humanos dissessem o mesmo para os assaltantes, ladrões, assassinos e criminosos em geral quando atacam e matam suas vítimas. Muitos inocentes morreram e ainda morrem por causa de um simples celular, como foi o caso do estudante de dezenove anos, Victo Hugo Deppman.
Mesmo após ter entregue o celular, o bandido "de menor" atirou na cabeça do estudante, que morreu no local.
Será que os bonzinhos dos Direitos Humanos prestaram algum apoio, pelo menos emocional, aos pais do estudante ou foram passar a mão na cabeça desse bandido que completaria dezoito anos três dias após o crime?
E mais de vinte anos depois, acontece o julgamento do "Massacre do Carandiru", mas não se chegou a um veredicto porque um jurado passou mal e foi necessário parar os trabalhos.
Relembrando, foram cento e onze presos mortos pela polícia.
Cento e onze ladrões, assassinos, traficantes... tudo gente fina, boazinha e inocente. Como será que eles cometiam seus crimes e se aproximavam de suas vítimas? "Boa noite, senhor. Vou assaltá-lo e, talvez, quem sabe, vou matá-lo também. Pois não?" Será que também ofereciam um cafezinho à suas vítimas?
Ano de 2012,  duzentos e vinte e nove (229) policiais mortos no Brasil. Todos morreram enquanto faziam seu trabalho de combater o crime e proteger o cidadão.
Tem julgamento para os assassinos que tiraram a vida dos policiais? 
Têm crítica e protesto dos Direitos Humanos contra essa barbárie?
E as famílias desses policiais mortos, receberam algum apoio, conforto ou ajuda?
Muitos são contra o dito: "Bandido bom é bandido morto". Concordo em número, gênero e grau.
Para que bandido vivo? Para tomar banho de sol, comandar o crime de dentro da cadeia com celulares que são proibidos lá dentro, mas que ninguém os vê entrar?
Para receber auxílio reclusão?
Será que esses que tanto defendem os criminosos já foram alguma vez assaltados, atacados, violentados por eles?!
Bandido bom é bandido morto sim, pelo menos para mim, e indo para a cadeia só os torna pior. A cadeia é uma escola de PhD em bandidagem.
Menos bandido, menor a necessidade de se construir mais prisões.
Mais escolas, mais investimento em educação, um salário digno aos professores e menos "de menor" nas ruas cometendo seus pequenos grandes delitos.
Os "de menor" de hoje serão os "de maior" de amanhã.
Sou a favor de leis mais severas e cumpridas até o fim e pouco importa se o biltre é criança, adolescente ou adulto.
Sou da paz, mas está difícil viver em paz e segurança nesse meu Santo São Paulo e no restante do país.
E no mundo também.
Infelizmente.


                                      


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