quarta-feira, 17 de abril de 2013

Sala dos Professores

                             

Trabalho com a Educação desde 2000 e nesse período tenho observado os mais variados comportamentos dos meus colegas nas reuniões, eventos escolares e na sala dos professores na hora da pausa para o café.
Trabalhei em 2004 em uma escola particular com duas colegas que ainda lá trabalham, mas ambas agem como se eu fosse estranha.
Uma delas é carne e unha com a outra que tem o nariz literalmente empinado, são Batman e Robin e se julgam donas da escola, que é pública.
Tem uma professora grossa e mal educada que sempre leva o filho igualmente mal comportado para a escola. Moleque chato!
Uma das professoras que ainda trabalha na escola particular começou a trabalhar na escola pública onde trabalho e ela nunca cumprimenta ninguém, entra muda e sai calada; nem na hora do café ela abre a boa. Só abre mesmo para comer o lanche e tomar café.
Tem cara de poucos amigos e nem precisa fazer muito esforço para isso. Está sempre de cara fechada, senta-se à mesa com seu material didático e lá fica em profunda meditação silenciosa até a hora de entrar em sala de aula. Fico me perguntando se ela fala com os alunos!
Acho que por mais que sejamos tímidos ou não gostemos de alguém, não custa nada dar um "Bom dia, Olá, Com licença...". Estamos no nosso local de trabalho e se em família é difícil todo mundo se dar bem e se gostar, quem dirá entre colegas de trabalho, mas isso não justifica ser mal educado!
Têm aqueles professores falantes, que tudo sabem, que tudo viram e que interrompem quem está falando para contar suas peripécias fantásticas.
Têm aqueles que reclamam de tudo, discordam de tudo, mas não sugerem nada de positivo.
Têm outros que acreditam em Papai Noel, Fadas, Gnomos, Coelhinho da Páscoa...
Têm aqueles que até cumprimentam ao entrar na sala, mas é só, isolam-se em seu mundinho e lá ficam até a hora de voltar ao mundo real.
Têm aqueles que se viram no Jiraya quando os alunos vão procurá-los durante o intervalo, seja para perguntar algo ou entregar uma prova ou trabalho de algum retardatário.
Assim que voltei a trabalhar uma das perguntas que os alunos me fizeram era: "Professora, a senhora é brava?"
"Muuuuuuuuuuuito!"
Eles riram e descobriam a verdade, meu carão acromegálico pode assustar a princípio, mas não é o que me define, não me faz quem eu sou de verdade. Sou uma pessoa educada, sempre. Acromegálica ou não.
Uso sempre meu lema de respeito e educação e cumprimento e respeito a todos!
Muitos que estão ali, professores e outros funcionários, são para mim persona non grata, o santo não cruza mesmo, mas eu os cumprimento ao chegar. Não farei igual a eles para me tornar um deles e me rebaixar aos seus níveis de baixeza e mesquinharia. Sou educada e ponto final.
É isso.






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