quinta-feira, 4 de julho de 2013

Café de Jacu

                             

Adoro café e me encanto com a enorme variedade de aromas e sabores, embora goste mesmo do tradicional, do bom e velho café forte e adoçado na medida.
Não gosto de descafeinado, de sabores adicionados e invencionices afins; café é café e pronto. Mais uma das muitas "inguinóranças" herdadas de papai.
Tomei uma vez um café com sabor de avelã e estranhei; gostei não.
Achei interessante, e meio nojento, dois tipos de café que são preparados a partir de grãos da planta retirados das fezes de animais. Um deles é o Kopi Luwak, um café colhido das fezes de um animal da Indonésia, o civeta.
Civeta é um animal que parece uma mistura de gato selvagem com doninha. O bicho come os grãos do café, defeca e depois esses grãos são colhidos, limpos, torrados, moídos e se transformam no café mais caro do mundo, chegando a custar até seiscentos reais por meio quilo.
Eu pago em torno de nove reais por meio quilo do ótimo café Melitta Fazenda, meu favorito. 
Outro café animal, literalmente, é o café do Jacu, uma ave que vive no Pantanal Brasileiro.
O processo do café do jacu é o mesmo do Kopi Luwak e é estranho se imaginar tomando um café desses.
Não, não. Obrigada. Prefiro meu café colhido ao modo tradicional, direto da planta.
As pessoas têm gostos tão estranhos algumas vezes. Já imaginou? Caviar, trufas (fungos), café de fezes animais, vísceras animais, fetos animais... É cada coisa.
É isso. 






Um comentário:

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