segunda-feira, 8 de julho de 2013

Uvas

                                 

Fui à casa da minha irmã Rosi e meu cunhado Pepê preparou mais um de seus deliciosos churrascos. Meu irmão Fubá levou um bolo recheado e eu levei um pão de ló, bolo sem leite.
Assistimos ao jogo do Corinthians e nos encantamos com as gracinhas da pequena Rafaela; foi uma tarde muito agradável.
Volto para casa e dou ração molhada para os gatos; eles não podem me ver segurando uma colher que já correm e se postam aos meus pés, pois sabem que é hora de comer. Lindos.
Depois de alimentar minha família felina sentei-me no sofá e liguei a TV para assistir ao Repórter Eco da TV Cultura, mas um cansaço brutal me derrubou e acabei cochilando. Acordei já no fim do programa e mudei de canal, coloquei no programa do Faustão e vejo um rapaz chato, com cabelos arrepiados, cantando musiquinhas cujas letras tolas, vazias e sem sentido falam de carrões e mencionam o nome do cantorzinho: Israel Novaes. 
Parece que esses cantorzinhos só sabem fazer musiquinhas de auto promoção e propaganda gratuita de marcas de carros. Mudei de canal; chega de tanta porcaria igual!
Volto ao programa do Faustão e vejo Gustavo Lima comentando sua participação no "Dança dos Famosos". Carinha convencido, meu! E chato, dentuço, narigudo  e orelhas que os fazem parecer um Fusca de portas abertas. 
Dor de cabeça volta no mesmo horário de sempre há mais de uma semana e me levanto e tomo os remédios; adormeço.
Acordo já no meio do Fantástico e fico indignada com a venda de túmulos em cemitérios do Rio de Janeiro. Não entendo porque alguém faz tanta questão de pagar mais de trezentos mil reais por um túmulo! O que tem de tão especial nisso? A morte nos iguala a todos e tanto faz ser enterrado em um túmulo de luxo ou numa cova comum, os vermes devorarão as carnes podres de pobres e ricos, bonitos e feios, famosos e Zé Ruelas. Bobagem
Vou para a cama e acordo à três da manhã com muita dor no joelho direito; o tempo vai mudar. Mudou.
Os dias mornos e ensolarados deram lugar à uma segunda-feira fria, cinzenta e chuvosa. Lindo.
Fiquei em casa. Têm dias que sinto vontade de sair e em outros eu quero apenas ficar em casa. 
Cozinhei feijão e temperei do jeito que mamãe gostava: cebola, alho e azeite; ficou bom. Fiz arroz e aproveitei o churrasco que minha irmã Rosi me deu.
Fui para a sala, deitei-me no sofá e os gatos vieram um a um e se acomodaram ao meu redor. Demos uma boa cochilada. Acordei, levantei e devorei um cacho de uvas sem semente. Delícia.
Daqui a pouco mais uma dose dos remédios para dor de cabeça e mais uma boa madrugada de sono com os gatos espalhados ao meu redor. 
Tomara que as dores não me acordem nem me incomodem essa noite; de novo não.
É isso.

                                       

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