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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Shake de banana

                                    Resultado de imagem para dias coloridos



Há alguns dias não escrevo, eu sei. 
Às vezes escrevo diariamente e outras vezes fico dias e até semanas sem escrever, eu sei.
É que têm dias que os dias são mais cinzentos, mais pesados e melancólicos e outros são mais coloridos, leves e alegres; faz parte da vida.
Estive adoentada recentemente e confesso que ainda não me sinto totalmente recuperada. Tenho perdido muito peso e não sei se isso se deve à minha alimentação muito leve, aos remédios e à Acromegalia; ou a tudo isso junto.
Vejo na TV e leio nos jornais casos de pessoas jovens e bonitas perdendo a vida em nome de um ideal de beleza, triste. 
É uma obsessão, uma mania e as pessoas fazem muitas loucuras para alcançar esse ideal utópico e irreal de beleza. Ninguém é perfeito e ninguém é ou será jovem para sempre e o tempo é implacável. Mas ilusão, a arrogância, ignorância e futilidade cegam. Uma pena.
Mas falando de assuntos mais leves...
Fiz um shake de banana, sem sorvete, só com a banana congelada e cacau em pó; chocolate em pó também serve e fica muito bom.
Geralmente jogamos fora a banana quando fica muito madura, mas isso é desperdício. Quando a fruta começar a ficar com aquelas pintinhas escuras, é que está ficando bem madura e está perfeita para o shake.
Corta-se as bananas e congela. Bate as bananas congeladas com cacau em pó ou chocolate e para ajudar a bater mais facilmente, adiciono leite de soja. 
Fica um shake cremoso e muito gostoso.
Não sou tão natureba radical como a Bela Gil, que aliás, foi do programa dela que aprendi a receita, e nem chata como a Angélica, mas pegar leve de vez em quando é bom.
Mas eu gosto mesmo é de salame, provolone, torresminho, virado à paulista, tutu à mineira... Tudo muito light.
É isso.





                                      Resultado de imagem para shake de chocolate com banana

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Oxe!

                             


Rapadura é doce mas não é mole não, já diz o sábio ditado.
E lidar com gente também não é fácil não. Não à toa me entendo bem melhor com bichos do que com certos tipos de pessoas. Afe!
Já falei em postagens anteriores sobre a arrogância de pessoas que ocupam um cargo melhorzinho no local de trabalho e por isso se acham no direito de levantar o nariz e não falar com quase ninguém.
Eu falo com todos e de forma igual: respeito e educação.
Seja do diretor da escola às meninas da limpeza. Rótulos, títulos, nobreza e arrogância à parte, somos todos humanos, demasiado humanos.
E na maior cara de pau, ainda "roubo" o cafezinho das meninas da limpeza até o moço da cantina chegar e preparar o café da secretaria.
Esses dias elas me trouxeram jabuticadas colhidas da pequena jabuticabeira que fica no estacionamento. A outra me trouxe banana maçã, tão docinha.
O pessoal é bacana e colabora comigo. Fico só na secretaria e a mobilidade física não ajuda muito; as meninas "quebram" o galho, e muito.
Ontem foi um caos: técnicos revirando computadores, pessoas no guichê pedindo informação, pedindo documentos, querendo cancelar ou fazer matrícula... E como se não bastasse, ainda levei bronca porque me esqueci de dar o sinal. Mas o que é isso, cabra?!
Trabalho sozinha, toda entrevada, no meio do caos e ainda levo bronca por esquecer de fazer uma coisa que deveria ser automática?! Oxe!
Pra começar, o sinal deveria ser automático. Está quebrado desde janeiro e continuará assim, amem. 
Falar, já falei, mas...Só Jesus na causa.
Quem deveria levar bronca não leva! Gente folgada, cara de pau, que faz o que quer, que manipula... Gente má, amarga, incompetente...
E por que não compram outro sinal? 
Olhe, com todo respeito, não me arrete não. Me "arrespeite" e veja o meu lado. Eu trabalho de verdade, não enrolo não. Vá dá bronca em quem precisa! 
Vôte! Mas eu num tô dizendo, homi?!
E assim caminha a humanidade...
É isso.


                               



quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Correria

                              



Me preparo para ir ao trabalho mas antes de sair faço minhas orações e peço a Deus e ao Povo lá de cima que protejam minha casa, meus gatos, minha família e a mim. Amem.
Tenho uma fé muito forte e não preciso provar nada pra ninguém, principalmente para os que me julgam.
Bom...
Abro o portão da garagem, pego o jornal e escuto um miado sofrido e angustiado: Será que é um dos meus gatos, minha Nossa Senhora?"
Olho em volta e do outro lado da rua vem um gato sujo, bonito e assustado; pergunto: "Você está com fome". O gato me olha como se me entendesse.
Volto, abro a porta e trago comida e água para o felino faminto e sujinho. Ele come rapidamente, mia, me olha e eu digo para comer devagar, eu o protegerei e ficarei ali até ele terminar.
A vizinha amarga passa com a cara amarrada de sempre, abre o portão de sua casa e a cachorrinha prenha escapa e corre até a mim: está com fome.
A criatura amarga não cuida bem da cachorrinha mas cuida muito bem da vida dos outros. É dose!
Na esquina vem um senhorzinho puxando uma carroça e coletando lixo reciclável. Corpo franzino, boca sem dentes, olhos fundos, cansados e tristes. Ele me lembrou papai.
Dei os jornais que separo e disse-lhe que semanalmente junto um saco grande com material reciclável; vou deixar pra ele.
O senhorzinho sem dentes sorriu e agradeceu.
Sinto-me bem quando faço o bem, por mais simples, pequeno e insignificante que pareça ser.
Mas creio que foi de grande valor para os animais que alimentei e para o idoso que ajudei. 
Isso para mim é Deus. Fazer o bem é Deus.
Eu vejo assim.
Cheguei atrasada na escola e me expliquei; ficaria uma hora a mais para compensar o atraso. Tudo bem.
Alunos vêm pedir documentos e estou só na secretaria no momento; coloquei a molecada para trabalhar: pega pasta aqui, abre gaveta pesadona ali...
"Nóis pode pegar água, tia? Nóis pode pegar café? Nóis pode pegar uma banana? Pô, tia, a senhora é muito legal cum nóis".
A vida está tão difícil, os problemas se amontoam, os cabelos estão cada vez mais brancos, mas eu não vou ficar amarga por isso. Que culpa têm as pessoas de meus problemas?
Prefiro ser legal, ser do meu jeito quieto, mas legal.
Mas a gente tem que ouvir cada asneira!
É isso.




                                    


                                  

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Carinho

                              



Estava ainda na cama com a gataiada disputando espaço sobre mim. São pesados e mesmo deitada o peso deles incomoda minha coluna. Eu os tiro de cima de mim, mas eles voltam.
Toca o celular e era meu irmão Fubá perguntando se eu queria pão fresquinho que ele acabara de assar; aceitei, claro.
Ele manda pão, manteiga e banana por um menino da comunidade onde mora.
O menino procura minha casa e os funcionários de uma transportadora vizinha tentam dissuadi-lo a entregar-lhes a encomenda, mas isso não acontece.
Abro a porta e chamo o menino e os marmanjos da transportara disfarçaram dizendo que estavam ajudando o moleque a encontrar minha casa. Tá.
Foi divertido.
Gosto de comer pão com banana, banana frita, banana com farinha e café, banana caramelada (caramelizada?).
Pouco tempo depois recebo a curta visita de uma colega e ela traz goiabinhas pra mim. Ela disse que se lembrou que eu gostava dessas coisas e trouxe pra mim. Achei muito carinhoso da parte dela e do meu irmão também.
Essa semana ainda recebi almoço, pão de queijo e rosquinhas enviados por minha irmã Rosi. Carinhoso também.
É disso que eu gosto e de que a vida é feita: de pequenas demonstrações de carinho e respeito.
Carbohidratos e carinho. 
Carboidratos?
Adoro essas coisas.
É isso.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Açaí

                                      

Estou me sentindo muito mal, hoje.
Fisicamente, emocionalmente e outros "mentes".
Devaneios tolos a me torturar...
Fui à Vila Maria e passo pela Avenida Guilherme Cotching, a principal via do bairro, e vejo ipês, outras árvores que desconheço os nomes e um pé de jaca pequeno e carregado. Lindo!
As jacas ainda estão em formação, estão pequenas e verdinhas.
Havia ido ao consultório médico na Rua Tuiuti e estacionei na Praça Silvio Romero, algumas pessoas falam "Silva Romero", caminho lentamente e paro para descansar e observar um árvore grande que está na beira da calçada; é uma jaqueira!
Uma jaca grandona, madura lá meio da árvore, lá no alto... Ah, se eu pudesse!
Ainda é possível ver jaqueiras, mangueiras, bananeiras, goiabeiras pelas cimentadas ruas de São Paulo. Ainda bem.
Fui ao Carrefour da Vila Maria/Vila Guilherme e de lá volto para casa, paro no farol da Praça Santo Eduardo com a Avenida Guilherme Cotching para seguir pela Rua Curuçá; decido parar em uma frutaria famosa da região. 
Caço uma vaga. Em São Paulo é assim: caça-se uma vaga. Achei na esquina com a Rua Eli.
Ou seria com a Rua Dias da Silva? 
Não lembro.
Bom...
Entrei na frutaria que tem o mesmo nome da praça: Santo Eduardo.
Entrei, sentei-me na cadeira de plástico e aguardei ser atendida. As mocinhas uniformizadas se entreolhavam e tiravam no par ou ímpar para ver quem me atenderia. Sou acromegálica, não mordo!
Uma delas me traz o cardápio e o coloca sobre a mesa também de plástico. Observo os preços: sucos, lanches, bebidas, salgados... Tudo caro demais! Um copo de suco custa oito reais, um beirute custa trinta e dois reais.
Já que cobram tão caro deveriam investir em melhor treinamento e atendimento de seus funcionários e trocar aquelas frágeis e horrendas cadeiras e mesas plásticas!
Pedi uma tigela com açaí e granola, pedi a grande, mas não conseguir terminar tudo. Zóião.
Pedi para colocar em uma embalagem e a mocinha disse: "É cobrado dois e cinquenta pela embalagem, tudo bem?"
"Tá, né?"
Perguntei se além da granola viria outro acompanhamento e a resposta foi: "Tem banana, frutas vermelhas, leite condensado, leite em pó... É só acrescentar mais dois e cinquenta, tudo bem?"
"Só a granola está bom, com dois e cinquenta eu compro uma dúzia de banana!".
Fui ao caixa para pagar a conta e encontro uma colega da faculdade, perguntei se estava na área da Educação e ela disse que não compensa, não vale a pena; é muito trabalho e cobrança por um salário baixo. Ela ganha mais trabalhando com o pai na pequena empresa da família.
E assim caminha a Humanidade mal educada de nosso país. País que não investe em Educação, em salários dignos para os professores, em boas escolas, em uma boa estrutura. Melhor assim, pois povo sabido é ameça ao governo. Povo abestado é mais fácil para manipular e vota fácil fácil em candidatos palhaços, em mulheres frutíferas e por aí vai.
É o Brasil sil sil
Tudo bem, tudo bem, tudo bem...
Não está tudo bem porcaria nenhuma!
Voltei para casa e a gataiada sabe que cheguei e correm todos para detrás da porta; miam, correm, esbarram uns nos outros e todos correm para o local onde estão os potes de comida e água. Coloco mais ração e troco a água, faço carinho, converso e separo eventuais trocas de tapas e patas entre Aurora e Morena Rosa e Ébano Nêgo Lindo e Léo Caramelo. Família grande tem desses problemas.
Coloquei mais comida para Betanilson ( o peixinho beta) e deixei seu aquário mais aconchegante, coloquei uma pedra e uma plantinha natural, não gosto de nada artificial. Betanilson se aconchega entre a pedra e a planta e ali ele descansa. Percebi que estava muito vazio e o peixinho precisava de um cantinho, de um aconchego.
E quem não precisa?
É isso.

                                      

segunda-feira, 19 de março de 2012

Metades iguais

                                                  


Depois das tradicionais e ubíquas laranja e banana, a melancia era a fruta mais presente no nosso cardápio frutífero.
Mamãe foi à feira de sábado e leva com ela meu irmão Fubá para ajudá-la a trazer as sacolas.
Fubá convida seu amigo Rinaldo, moleque igualmente terrível, para ir junto. Nossa Senhora.
Na volta da feira Fubá carrega uma enorme e pesada melancia e reveza com o amigo Rinaldo a tarefa de carregar o pesado fruto.
Mamãe atravessa a praça e segue em frente puxando o carrinho de feira; logo atrás vêm Fubá e Rinaldo fazendo revezamento de melancia.
Em um dado momento Fubá se distrai e deixa a melancia cair no chão. A melancia quebra-se em duas partes iguais. Mamãe fica doida: "Menino danado! Istruiu (estragou) a melancia. Teu pai vai ficar danado quando souber de uma coisa dessa!"
Fubá junta as duas parte da melancia e mostra para mamãe: "Tem problema não, mãe. Olha só, a melancia tá inteira de novo".
"Tá o quê, seu maduscachorro!".
Mamãe não quis saber da melancia quebrada, mas Fubá e Rinaldo pegaram a fruta e fizeram dela bola de futebol. Imagina como a rua ficou.


                                                 


quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Pão com banana

                                              


Papai estava em São Paulo há poucos meses.
Tio Manoel Gomes, o irmão de mamãe, recebeu papai e ofereceu-lhe moradia até ele se estabelecer e poder buscar sua família.
A esposa de tio Manoel Gomes não gostou muito da ideia; queria que papai arrumasse outro lugar para ficar e que saísse o mais rápido possível de sua casa.
Papai passou muita fome.
Trabalhava o dia inteiro e quando chegava a noite tinha que esperar por tio Manoel para poder ter algo para comer.
Uma tarde de domingo papai está faminto e só tinha no bolso o dinheiro da condução para ir ao trabalho no dia seguinte. Mas a fome era grande. Iria a pés para o trabalho.
Papai foi a um mercadinho próximo e comprou uma baguete (naquele tempo era chamada de bengala) e uma dúzia de bananas.
Comia com tanta vontade que o pão duro e seco feriu-lhe a gengiva.
Guardou o pão e as bananas restantes; não sabia quando comeria de novo. 
À noite não pode dormir muito bem, a barriga estava estufada de pão com banana comidos apressadamente e a gengiva também doía.
Mas havia saciado a fome.


                                        

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Café com Banana e Farinha.





No fogão à lenha o café era torrado.
No pilão de madeira o café era pisado (batido, socado) até se transformar em pó.
Minha avó Mãevelha preparava o café e chamava:
"João...Chega...o café tá pronto". João era o meu avô Paipreto.
Paipreto sentava-se à mesa e nela estavam o bule com o café novo, bananas e um prato com farinha de mandioca.
O café era despejado no xicrão (xícara grande).
Paipreto descascava a banana e passava na farinha, comia um pedaço e tomava um enorme gole de café.
Paipreto pedia mais: "Maria, me de mais um golinho de café". 
Mãevelha trazia mais café.
Eu, no colo de Paipreto, passava a banana na farinha, comia um pedaço e tomava um gole de café.
Algumas vezes enchia o xicrão de Paipreto com farinha e depois me lambuzava com aquela gororoba de café doce, banana e farinha. 
Mãevelha e mamãe ficavam doidas com Paipreto.
Paipreto ficava doido de encantos por mim e eu por ele.
A palavra ou o termo amor resume-se àquele café com banana e farinha da minha Mãevelha e do meu Paipreto.