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domingo, 30 de novembro de 2014

Desafio

                               


Domingo cinzento; nem calor nem frio.
Gatos alimentados e meu café tomado.
Trabalhei bastante pela casa ontem e o joelho direito doeu muito. Usei um forte produto de limpeza que contem muito cloro e agora estou espirrando bastante.
Fui ao bingo na casa da minha irmã e foi divertido, como sempre.
Voltei para casa e senti um enjoo e tontura: "Mas o que foi que comi?". Era a pressão que estava alta e dessa vez não senti o habitual "soco" na nuca; novos sintomas.
Falta pouco para o fim do ano letivo, vai até dia dezoito de dezembro, e depois vou voltar à rotina de médicos, exames, consultas etc...
Quero concluir esse ano, prometi a mim mesma, e vou conseguir. Auto desafio lançado, aceito e perto de ser concluído.
Bom...
Vou ficar de boa hoje, como dizem os alunos. Vou replantar a mudinha de cróton e o milho. Estavam tão verdinhas, mas Ébano Nêgo Lindo deitou-se sobre elas com seus mais de cinco quilos.
Melhor fazer um jardim suspenso.
É isso
.


                                      

domingo, 17 de novembro de 2013

Nublado

                                   



Domingo nublado, o tempo mudou mesmo.
Daqui a pouco milhares de carros congestionarão as estradas no caminho de volta para casa. É São Paulo. São Paulo é assim.
Como dizia papai: "Tem jeito não".
Levantei tarde, fiz café, alimentei os gatos, faço uma coisa ou outra pela casa, sentei-me para assistir ao Esquenta, escrevo ao mesmo tempo que afasto os gatinhos que já exploram tudo à volta.
Os danadinhos completaram um mês dia quinze e já estão bem espertinhos. Pétala está se tornando uma gata linda, esperta, inteligente e corajosa.
Aldebarã não fica atrás, mas é mais cauteloso.
Clara Blue é mais observadora, analisa bem a situação e depois parte para a ação.
Boreal, a jovem mãe, está enciumada e me olha com olhos pidões. Dou-lhe carinho e atenção.
Está um dia lindo: cinzento e chuvoso.
Gosto de dias dourados de sol e de dias cinzentos e chuvosos. E por que não?
Nem tudo são flores, nem tudo são cores. Cada dia, cada coisa, cada pessoa é único em seu jeito único de ser.
Estou só. Gosto de ficar só. Só não gosto de me sentir só.
É meio estranho, mas fácil de entender. Talvez...
Comprei terra, vou arrumar meu pinheirinho de Natal. 
Meu jardim está tão lindo. Simples e lindo. Não tem plantas caras e/ou da moda, tem apenas plantas. 
Galhos e mudas comprados, "roubados", tirados daqui e dali e colocados na terra... Cresceram e se transformaram em belas, simples e viçosas plantas.
Gosto do que é simples e natural.
Boldo, maracujá, bonina, flor de maio, suculentas, palma (cactus), Maria Pretinha, cróton, azaleia, samambaia, avenca... 
São algumas das plantas que compõem meu jardim.
Vou cuidar e me preocupar com aquilo que posso cuidar e às vezes mudar.
Cuido do meu jardim e mudo algumas plantas de lugar.
Não posso cuidar das pessoas e mudá-las ou moldá-las ao meu bel prazer, então o melhor e deixá-las seguir seus caminhos como melhor lhes aprouver.
A gente faz o que pode, mas ninguém pode mudar ninguém nem o mundo.
Cada um faz a sua história.
Eu faço a minha.
É isso.


                                      

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Sal

                               



Finalmente fui fazer as tão necessárias compras. Estava tudo acabando, até o sal.
Mamãe dizia que quando o sal está acabando é porque a situação está periclitante.
Eu fiquei naquela de vou hoje, amanhã, depois... Mas sempre algo acontecia e ontem finalmente deu pra eu ir.
O bacana disso tudo é que depois de tudo feito lá vêm as consequências: dores, entrevamento, cansaço, remédios, efeitos colaterais.
Quem manda não ter ninguém por perto?
É o preço que se paga por algumas escolhas. Não tenho sogra, cunhados, filhos, ficante, Ricardão ou algo que o valha, então o jeito é eu arregaçar as mangas e botar as mãos na massa mesmo.
Comecei a me dar mal na noite de domingo, após passar o fim de semana entre tonturas, mal estar e afins. Domingo à noite tive que arrastar o pesado saco de lixo para colocar lá fora; o caminhão do lixeiro passa bem cedo.
Na segunda-feira fui ao banco e aguardei sentada na fila do caixa especial. A fila "normal" ia mais rápido.
Um senhor aposentado demorou bem uma hora no caixa; o cara trouxe uma montanha de contas e papelada e vários cartões do banco. 
Eu reclamei da demora; se esse senhor tem saúde para trabalhar e ficar esse tempo todo na fila empatando os outros, então ele que pegue a fila normal!
Mães com bebês de colo que já começavam a chorar, a querer dormir, mamar e tudo o que um bebê tem direito. E todas elas com shortinhos minúsculos apertando o bucho e as banhas pulando pra fora. 
Sabe aquelas pessoas que usam 46 mas querem se enfiar em um 38? 
Finalmente chega minha vez. Fiz apenas um depósito que não durou mais de três minutos. Pronto.
Saí do do banco e fui ao Atacadão. Os preços lá são mais acessíveis que os hipermercados.
Mas as compras demoraram muito. Eu já estava cansada e empurrar o carrinho cheio não estava fácil. Parei algumas vezes, sentei-me na cadeira da lanchonete, descansei, tomei suco de milho e depois continuei. Adoro suco de milho.
Ainda deixei de comprar algumas coisas, queria ir logo para casa, estava cansada e ofegante.
Chego em casa e lá vem outro trabalho: descarregar tudo e guardar. Afe Maria, dá não!
Só guardei o que era de geladeira e deixei o restante para guardar no dia seguinte.
Alimentei a gataiada e fui para sala para assistir ao jornal, novela, CQC... Mas adormeci e acordei no meio do filme sem pé nem cabeça que passava na Tela Quente. Valeu a pena pela fotografia de Veneza, mas a história do filme era muito inverosímel; mesmo tendo o talentoso Johnny Depp e a beiçuda Angelina Jolie. Essa moça precisa comer urgentemente!
Acabei vendo o final do filme e depois vi o final do CQC.
Fui para a cama e como era de se esperar, acordei entrevada e com dificuldade para andar. Ainda sonhei com a cardiologista olhando meus exames e balançando a cabeça e eu não queria entrar no consultório nem sob tortura.
Já vi que vem bomba por aí.
Tocam a campainha e eu grito "já vai!", mas o apressado motoboy dos Correios não quis esperar. 
As pessoas pensam que tocar a campainha é como um passe de mágica: a pessoa logo aparece à porta!
Não é assim, ainda mais para com pessoas com alguma deficiência física ou mobilidade reduzida.
Segui com o meu dia e estou louca para comprar terra para fazer um jardim suspenso com garrafas PET (Polietileno Tereftalato).
Já separei algumas garrafas para o jardim.
É isso.





                                         

domingo, 13 de outubro de 2013

Vilas

                                  



Mais um domingo chato.
Não gosto de domingos.
Ainda estou batalhando com a pressão alta, que insiste em se manter alta.
Fiquei em casa, assisti TV, cochilei no sofá, alimentei a gataiada, ouvi música...
Gostei de ver as vilas que ainda resistem em São Paulo. Vila Holandesa, Vila Inglesa, Vila Maria Zélia (italiana). 
Foram vilas construídas para atender às necessidades dos operários das fábricas e mantê-los morando próximo ao trabalho.
Assisti ao Antena Paulista; gosto muito desse programa de domingo.
Cochilei no sofá e tive sonhos estranhos mas bons, calmos, tranquilos, aconchegantes.
Me vi em uma casa de sapê (pau a pique, taipa, tapera) com telhado de folhas de palmeira. Era tudo tão simples e tão aconchegante.
Abro a porta que dá para o quintal dos fundos e me surpreendo com a chuva. Era uma chuva boa, bonita, tranquila.
Vou ao quintal da frente e caminho por uma pequena horta de jerimuns (abóbora), mas as águas se aproximam, sobem e cobrem a horta. Peixes coloridos nadam para todos os lados e se confundem com o laranja das abóboras.
Acordei com uma gritaria, gargalhadas e a música horrenda do vizinho.
Meu Deus.
Acho que vou voltar a jogar na Mega Sena.
Acordei com vontade comer algo doce, mas aqui está tão pobrinho...
Queria um docinho de leite, uma goiabada, marmelada, sorvete, chocolate...
Amanhã vou ao banco para pagar as contas do mês e depois vou ao supermercado. Tem que ir mesmo!
Sinto-me melhor, apesar da insistente dor de cabeça e da pressão que não abaixa nem com reza brava!
E por falar nisso, vou agendar consulta com a cardiologista que, como é de se esperar, só terá disponibilidade em janeiro 2014.
É uma palhaçada isso. Pagamos um plano de saúde caro e temos que esperar mais de mês por uma simples consulta!
Mas eu tenho que ir, fazer minhas coisas, cumprir com minhas obrigações e aguardar esse bendito chamado da médica.
A vida continua e do céu só cai chuva.
É isso.





                                  



domingo, 11 de agosto de 2013

Dia dos Pais

                         


Segundo domingo de agosto, Dia dos Pais.
Domingo frio, cinzento e com cara de chuva.
Restaurantes cheios, longas filas de espera.
Feliz Dia dos Pais a todos os pais.


                             

domingo, 16 de junho de 2013

Ciclo

                                


Detesto domingos e adoro ficar só; juntei os dois e tive uma tranquila tarde de domingo.
Fez uma tarde bonita; ensolarada e fria. Arrumei as plantas, plantei milho para os gatos, coloquei roupas na máquina, sentei-me na cadeira com Rosinha no colo. Observei o comportamento dos gatos: Aurora perseguindo Boreal, Cássio querendo pegar os pássaros que pousam no paredão da empresa vizinha, Ébano Nêgo lindo querendo pegar Léo Caramelo, os dois não se entendem de jeito nenhum.
Foi uma tarde pacífica e silenciosa, os vizinhos barulhentos foram visitar alguém, graças a Deus. 
Foi uma tarde sem música ruim, sem gritaria, sem exageros vocais, sem barulho.
Apenas a tarde, o sol, o frio, a solidão e o silêncio. Paz.
Até os malditos moleques que tanto atazanam a vida da gente resolveram tirar o dia de folga. Louvado seja Deus Nosso Senhor Jesus Cristo!
Gosto de ficar só e em silêncio, detesto barulho. 
Mas amanhã tudo recomeça: caminhões, música ruim dos vizinhos, molecada na rua. Afe!
Retorno ao médico amanhã para tomar injeções, meu joelho direito, meu pé esquerdo e a coluna doem que só. As dores de cabeça também voltaram e me incomodam há duas semanas.
É assim, sempre assim. Fico boa um tempo, fico ruim outro tempo. É o ciclo da vida, das visitas aos médicos, hospitais, laboratórios...
E por falar em ciclo, plantei milho para os gatos para evitar que comam o matinho sujo e poluído que cresce nas calçadas. Os veterinários e o povo que gosta de gatos dizem que é mais seguro e saudável o bichano comer a plantinha do milho, que é mais limpa e fácil de plantar.
Joguei alguns caroços de milho e em alguns dias teremos um pequeno milharal.
Aliás, é uma das mais doces e fortes lembranças que tenho, caminhar pelo milharal com meu amado avô Paipreto.
Eu gosto das coisas simples
É isso.



segunda-feira, 11 de março de 2013

Em casa

                            

Meu Ébano Nêgo Lindo dorme agora; foi medicado e melhora aos poucos.
Fiquei em dúvida e com certa revolta quando o veterinário disse que a ração é causa das infecções urinárias que acometeram meus gatos.
Então vou fazer o que? Processar as empresas que produzem ração animal? Ou será que diz isso para nos fazer comprar ração mais cara?
Já tentei novas rações supostamente mais saudáveis, mas meus gatos não gostam.
E agora, José?
Não saí de casa hoje, fiquei para observar meu neguinho lindo. Mas também, para onde eu iria? Com essa vida social intensa que eu tenho...
Já não era de sair muito e agora com essa maldita Acromegalia, desanima.
Não gosto do domingo e aproveitei o dia para dar uma geral na casa, mas quem disse que consegui ir até o fim? Só lavei roupas, limpei o quintal dos gatos e varri o chão da casa; ia passar pano, mas desisti.
Me canso muito fácil e os joelhos com artrose doem, principalmente o joelho direito. O pé esquerdo também, fica difícil pisar com o pé inteiro no chão, piso meio de lado.
Tomei banho, comi frutas, que adoro, e depois me deitei no sofá para assistir a programação da TV; adormeci.
Acordei já no meio do Fantástico e depois fiquei zapeando pela TV.
Escrevo agora.
É isso.


Ébano e Boreal descansando
                               

domingo, 28 de outubro de 2012

Pertencer

                                


Domingo muito quente, temperatura acima dos trinta graus, dá não.
Segundo turno das eleições para prefeito e fui votar. No primeiro turno minha seção ficou no térreo, mas nesse segundo turno tive que subir escadas.
Eu pensei que nada mudaria e eu poderia votar no mesmo lugar de antes, mas como diz meu irmão Naldão: "Si ferrei!".
Subi degrau por degrau e me apoiei na parede, não havia corrimão. A coluna e os joelhos reclamaram, doeram.
Votei e voltei para o carro e saí à procura de um lugar para almoçar, cheguei aos restaurantes lá pelas dezesseis horas mas fui informada que o local acabara de fechar e só abriria de noite, que falta de sorte. Nesse ínterim desaba uma chuva forte com ventos poderosos e furiosos. Lindo espetáculo da Natureza.
Aguardei a chuva passar para eu poder sair à procura de um lugar aberto para poder almoçar. Tenho o péssimo hábito de não comer de manhã, só tomo café preto, puro e forte.
Observei a chuva, os ventos balançando as árvores, o céu cinzento e lindo. A chuva despede-se e um sol tímido esconde-se atrás das nuvens ainda cinzentas e carregadas; que coisa linda!
Às vezes acho que não sou desse planeta, não pertenço a esse mundo. Acho que sou de outra dimensão, outro plano, outra galáxia... sei lá.
Sou sempre incompreendida, quero dizer uma coisa e tento explicar mas algumas pessoas não entendem e pensam que as estou desmerecendo ou duvidando de sua inteligência. Não é isso não.
Tenho esse hábito de explicar, acho que é pelo fato de ser professora, não tenho a intenção de chamar, pensar ou dizer que as pessoas são burras, longe disso.
Às vezes acho que caí de paraquedas nesse mundo, fui jogada aqui por acaso e à própria sorte e sempre acompanhada pela minha fiel companheira, a solidão.
Sempre fui muito responsável por coisas, pessoas e situações que não deveriam ser jogadas nos ombros de uma criança; nasci uma criança velha.
As cobranças, críticas e defeitos. Nada nunca estava bom.
As responsabilidades...
Fiz e faço quase tudo sozinha, vou pra lá e pra cá sozinha, não tenho um/a personal acompanheitor sempre à disposição... Não gosto de incomodar, atrapalhar, sou muito na minha.
Bom...
Mas eu falava da chuva, do céu e dos ventos...
Acho que não sou daqui, não pertenço a esse lugar.
Um dia irei caminhar pelas terras frias do sol da meia noite, vou com os ventos anunciar chuvas e tempestades, vou andar pelo meu Sertão, vou caminhar pela praia de mar azul, vou voltar a conviver com as coisas da Natureza, de onde devo ter saído meio sem querer e sem saber.
Acho que é isso, não sou daqui e por isso sou incompreendida.
Afasto-me e aguardo o dia de voltar para onde pertenço.
Sou normal, embora possa não parecer. 
Só estou cansada.
E a vida segue.
É isso.