domingo, 16 de junho de 2013

Ciclo

                                


Detesto domingos e adoro ficar só; juntei os dois e tive uma tranquila tarde de domingo.
Fez uma tarde bonita; ensolarada e fria. Arrumei as plantas, plantei milho para os gatos, coloquei roupas na máquina, sentei-me na cadeira com Rosinha no colo. Observei o comportamento dos gatos: Aurora perseguindo Boreal, Cássio querendo pegar os pássaros que pousam no paredão da empresa vizinha, Ébano Nêgo lindo querendo pegar Léo Caramelo, os dois não se entendem de jeito nenhum.
Foi uma tarde pacífica e silenciosa, os vizinhos barulhentos foram visitar alguém, graças a Deus. 
Foi uma tarde sem música ruim, sem gritaria, sem exageros vocais, sem barulho.
Apenas a tarde, o sol, o frio, a solidão e o silêncio. Paz.
Até os malditos moleques que tanto atazanam a vida da gente resolveram tirar o dia de folga. Louvado seja Deus Nosso Senhor Jesus Cristo!
Gosto de ficar só e em silêncio, detesto barulho. 
Mas amanhã tudo recomeça: caminhões, música ruim dos vizinhos, molecada na rua. Afe!
Retorno ao médico amanhã para tomar injeções, meu joelho direito, meu pé esquerdo e a coluna doem que só. As dores de cabeça também voltaram e me incomodam há duas semanas.
É assim, sempre assim. Fico boa um tempo, fico ruim outro tempo. É o ciclo da vida, das visitas aos médicos, hospitais, laboratórios...
E por falar em ciclo, plantei milho para os gatos para evitar que comam o matinho sujo e poluído que cresce nas calçadas. Os veterinários e o povo que gosta de gatos dizem que é mais seguro e saudável o bichano comer a plantinha do milho, que é mais limpa e fácil de plantar.
Joguei alguns caroços de milho e em alguns dias teremos um pequeno milharal.
Aliás, é uma das mais doces e fortes lembranças que tenho, caminhar pelo milharal com meu amado avô Paipreto.
Eu gosto das coisas simples
É isso.



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