quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Raso e Fundo

                                 



Muito frio. Sensação térmica de -2º (dois graus negativos).
Fui ao banco pagar mais uma conta atrasada; com os juros cobrados dava para pagar um pequena conta.
A situação continua difícil, "periquitante", como dizia mamãe.
"Procuro terra nos pés e não encontro", dizia mamãe, e eu imaginava minha titânica mãe a mexer a terra com os pés como se estivesse brincando.
Fazíamos isso com a terra fina vermelha que mais parecia areia. Remexíamos a terra, fazíamos desenho, apagávamos os desenhos dos outros..
Fim de tarde quente e bonita, ventos que anunciavam chuva, a mulherada corria para tirar as roupas do varal e chamar a molecada para dentro de casa, cheiro de terra molhada, era tão bom...
Uma certa melancolia. Uma certa tristeza.
A gente passa por umas fases tão ruins, meu Deus!
É preciso ter fé para não sucumbir, confesso.
Confesso também minha melancolia sempre presente, às vezes rasa, às vezes profunda.
Chocaram-me as mortes do ator americano Robin Williams, do comediante do grupo Hermes & Renato e a do candidato à presidência da república, Eduardo Campos.
Duas mortes aparentemente por suicídio e a outra um acidente de avião. Li muitos comentários tolos sobre os suicidas e o "ato de covardia e egoísmo" em tirar a própria vida. Por que seriam covardes e egoístas aqueles que tiraram a própria vida? Por acaso sabemos o que se passava com eles?
Esse é o mal da Internet: tem muita porcaria, muita gente má e hipócrita que se esconde atrás de um tela de computador para alastrar seu veneno, sua estupidez, sua tacanheza e sua falta de caráter.
Eu uso a Internet para o bem e o que mais faço é escrever e compartilhar/divulgar posts de animais precisando de ajuda e/ou para adoção.
Sou muito criticada por isso, como se ajudar animais fosse crime. Se for, minha pena seria a prisão perpétua! Pois amo animais desde que estava na barriga da minha mãe e desde pequena tenho aprontado muitas artes em prol dos bichos.
Já falei sobre os girinos (filhotes de sapo) que tirei de uma poça que secava e os coloquei na caixa d'água reserva que tínhamos no quintal de casa. Ainda chamei mamãe de egoísta por recusar um abrigo aos pobres anfíbios.
Tive um sapo chamado Getúlio, maior gente fina, que adorava ficar dentro da bacia d'água dos cachorros. Eram amigos.
Tenho minha gataiada que me espera chegar, que sabe quando não estou bem e que sabe que eu sou responsável pela água fresca, pelo alimento, pela caixa coma areia sanitária, pelo carinho, pelo amor, pelo chamego e pelas broncas também. São lindos e terríveis, mal criados às vezes.
Acredito que é essa confiança dos meus gatos em mim que me dá forças para seguir em frente. Eu sempre penso neles quando não estou bem fisicamente, emocionalmente e outros "mentes"; eles me fazem tão bem.
Meus gatos, meus livros, minhas plantas.
E é um porre ter que ouvir, algumas vezes, o mantra: "Nossa, quanto gato! Nossa, quanto livro", Nossa, quanto mato!"
Mato é o caramba! São minha lindas e queridas plantas!
Cuidei da baby rose vermelha, que está viçosa, linda e deslumbrante, e depois vou cuidar da baby rose amarela.
É isso.


                                    


quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Chuva Boa

                                



Chove. Graças a Deus.
Bem vinda seja a chuva.
O tempo mudou radicalmente, de um calor de trinta graus para o frio de quinze graus. E a chuva, que finalmente apareceu por aqui.
Ainda não será suficiente para sanar o problema de falta d'água, mas alivia a secura do ar, a poluição e nos livra da molecada na rua e da gritaria de suas mães sem noção. Bem vinda seja, chuva!
Como diz a melosa e over dramática Sandra Anennberg: "Que deselegante!"
É o tempo todo o "Entra fulano, sai da rua cricrano, vem pra casa beltrano". Em vez de educar melhor as pestes, a mãe tenta resolver tudo na base do grito.
Os filhos estão tão acostumados que nem ligam, dão de ombros e continuam a jogar bola na rua estreita e movimentada, a atravessar correndo e sem olhar para os lados, a correr pra lá e pra cá sem o olhar atento de um adulto... Quando a mãe percebe que estão todos na rua, começa a gritaria. 
Como diz o tio Francisco do Paraná: "Diferençô muito".
É isso.



                                  



Santo Expedito

                                  


Atendo todos os dias a vários tipos de pessoas que vão ao guichê da secretaria da escola em busca de informação, vagas, matrícula, documentos, situação dos alunos etc...
Vejo pais e mães, a grande maioria é de mães, interessados e preocupados com a vida escolar do filho e seu comportamento.
Vejo pais e mães bravos por terem sido chamados à escola e mais bravos ainda porque "injustiças" são cometidas contra os filhos santíssimos; só faltam ser canonizados em vida!
Vejo mães permissivas, ausentes e que não se preocupam com a vida escolar do filho. Uma dessas mães ligou e perguntou se o filho poderia ir à escola, estranhei. O motivo alegado é o que moleque havia faltado por duas semanas consecutivas, mas ao verificarmos no sistema vimos que a criatura não tem nem nota do segundo bimestre! 
Perguntei o motivo de tanta falta e a mãe disse: "Eu mando ele ir pra escola, mas ele não quer ir! Será que dá pra mandar um trabalhinho pra ele fazer e recuperar as notas?"
É uma cara de pau sem tamanho!
O cara falta, a mãe não toma atitude nenhuma e ainda acha que um trabalhinho qualquer vai substituir todo o tempo perdido.
Fiquei com pena de uma mãe que já havia ido a várias escolas em busca de documentos para a matrícula, mais uma vez, da filha na escola onde trabalho.
A filha já "estudou" em quase todas as escolas da região e quando se cansa daquela determinada escola, pede para a mãe matriculá-la em outra onde estiver amigos seus. A menina gosta de variar.
Detalhe: essa moça tem dezesseis anos e é mãe de um bebê de menos de um ano. A menina gosta de experimentar.
Outros casos, já relatados aqui, que me irritam pelo descaso e desrespeito dos pais para com seus filhos são o de alunos que estudam dois ou três meses e depois os pais decidem se mudar de volta para suas cidades de origem. Aí fica aquela agonia de pegar documento, levar documento, trazer documento...
Uma mãe nos atormentou no início do ano para que arrumássemos vaga para a filha dela; foi até a DE (Diretoria de Ensino) e conseguiu a vaga, OK. Dois meses depois a aluna some e quem aparece? A mãe pedindo documentos para fazer a matrícula da filha em uma escola de outro estado!
É por essas e outras que adolescentes de quatorze, quinze anos e até mais, ainda estão na quinta série e não sabem ler e escrever corretamente!
Bom...
Nem vou falar do sinal que está quebrado desde o início das aulas em janeiro (!!!), dos computadores sem acesso à PRODESP (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo), do portão do estacionamento que quebrou mais uma vez e eu não vou empurrar aquele trambolho pesado e depois ficar com dores nesse meu corpo acromegálico e entrevado pela artrose de nome bonito: osteoartrite sistêmica!
Já cansei de falar, perguntar, solicitar... Mas parece que nesse país as pessoas se acomodaram e se acostumaram a deixar pra lá, a esperar, a ouvir o "É assim mesmo" e assim mesmo tudo ficar.
A quem mais posso recorrer? A Santo Expedito, o santo das causas impossíveis?
Vou fazer umas orações.
É isso.


                                  
Ébano Nêgo Lindo, "rezando".


Idosos: Arrimo de Família

                               



Volto para casa e encontro as torneiras secas; achei normal, pois falta água em São Paulo.
Passadas algumas horas e nada da água voltar, mas ouço o barulho da máquina de lavar da vizinha e estranho: Será que a máquina usa água da caixa ou da rua?
Chamei a vizinha pelo muro e ela disse que não faltou água, o abastecimento estava normal. Oxe!
Liguei para a SABESP ( Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) e foi agendada visita para o dia seguinte. Relatei o caso e a companhia também estranhou o fato de os vizinhos terem abastecimento normal de água e eu não.
Bom...
Tive um estalo: Vou verificar o relógio da água para ver se não está fechado; dito e feito! Mas quem o fechou?!
Tentei me abaixar para abrir o dispositivo, mas não consegui, o entrevamento está brabo. Chamei o vizinho e ele resolveu o problema. Ainda bem!
Quem teria mexido ali enquanto eu estava fora trabalhando?
Liguei de volta para a SABESP e pedi o cancelamento da visita mas fui informada que isso não seria possível, uma vez agendado, para sempre agendado!
Eu disse que o problema fora solucionado e a visita não se fazia mais necessária, mas o atendente me disse que não tem como cancelar e avisar aos técnicos sobre o cancelamento da visita. OK.
Já ouviram falar em celular e outras formas de comunicação móvel?
O jeito foi ficar em casa e aguardar.
Toca a campainha e vou atender: dois senhores já idosinhos, com cabelos brancos, bocas sem dentes, pernas tortas, aparência cansada; tadinhos.
Disse que havia cancelado a visita e pedi desculpas pelo ocorrido.
Fiquei com dó dos idosinhos. A dificuldade para descer do carro, o caminhar meio cambaleante, as pernas tortas, o peso da vida, da idade, do trabalho e do cansaço.
Esses idosinhos não deveriam estar em casa descansando ou fazendo algo que lhes desse prazer? Jogando dominó na praça com os amigos? Fazendo algum trabalho artesanal em casa? Cuidando das plantas ou de algo que gostassem?
Mas como viver com uma aposentadoria mínima e injusta após décadas de trabalho?
Muitos idosos, como já falei aqui, são arrimo de família e carregam nas costas cansadas e encurvadas pelo tempo os parentes preguiçosos e folgados. São filhos e netos que dependem do trabalho e do dinheiro desses idosos. Salvo exceções, deveriam tomar vergonha na cara e cuidar da própria vida! Esses idosos não vão durar para sempre!
Mas é a geração Nem Nem, nem trabalha, nem estuda mas bota filho no mundo para que os pais criem.
A geração que cursa faculdade mas não sabe produzir ou interpretar um texto, que não gosta de ler, que só quer saber de diversão.
Longa vida aos idosos e esperar que um dia essa juventude irresponsável e alienada caia na real.
É isso.



                                   

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Na ponta da língua

                               


Minhas sobrinhas e sobrinhos são lindos e muito espertos. Bocudos também.
Têm a respostinha na ponta da língua, como diria papai.
Minha irmã Rosi diz à Rafaela: "Comer cenoura faz bem. O coelho come cenoura, sabia?"
"Mas eu não sou coelho".
Tá certo.
Ontem Beatriz tomava água de coco de golinho em golinho e eu disse: "Bibi, bebe isso logo. Faz que nem pobre, vira o copo e toma tudo de uma vez".
"Eu não sou pobre, sou classe média".
Rafaela do alto de seus quase três anos e Beatriz do alto de seus quase oito anos.
Sobrinhas lindas, inteligentes e sem papas na língua. Não sei a quem puxaram.



                                       

Ombros

                              


Tenho tido tempos difíceis, bem difíceis.
Como dizem os alunos: "Tá a maior zica!".
Tive uma pequena melhora nas articulações e demoro menos para me levantar.
Tem fase boa e outras nem tanto e assim segue a vida.
Tenho andando sem ânimo, motivação, vontade... Os problemas têm tirado de mim o prazer dos meus pequenos prazeres favoritos: ler, escrever, cuidar das plantas, cozinhar...
Mas hoje eu cuidei da baby rose vermelha; podei, tirei galhos e folhas secas e transplantei para um vaso maior.
Pretendia fazer outras coisas, mas não tinha água; vou verificar se já chegou.
São Paulo enfrenta uma das pioras secas de sua História; quem sabe assim o povo daqui aprenda a respeitar o sofrimento do nordestino ao sentir na própria pele a falta d'água. Não é fácil não.
Ontem foi dia dos pais e fui almoçar na casa da minha irmã; ela havia preparado feijoada, gosto não.
Comi arroz, feijão e bife. Gosto assim.
Li algumas bobagens escritas por pessoas que são eternas Peter Pan, recusam-se a crescer. A gente já é gato escaldado, já sabe o final do filme, mas mesmo assim fica chateado com certas tolices, futilidades, infantilidade e por aí vai.
Aí me peguei pensando: "Será?"
Não, não. 
Se a gente começa a pensar na possibilidade de se tornar realidade ou fazer sentido uma tolice dita ou escrita por um tolo, o tolo seremos nós.
Como diziam meus antigos: "Não podem mais que Deus não".
E como dizia meu bisavô Francisco: "O que é ruim se destrói-se por ele mesmo".
É apenas uma fase ruim, vai passar.
Tudo passa nessa vida, até uva passa.
Tem que fazer gracinha para aliviar um pouco esse peso incômodo que fere nossos ombros.
É isso.


                                        


sábado, 9 de agosto de 2014

Tão bom

                                


Tenho sonhado muito com mamãe.
Mamãe está sempre presente, sempre ocupada, apressada, mas carinhosa, protetora, amorosa, mãe.
Mamãe me abraçou mais uma vez hoje e foi tão bom. 
É sempre tão bom.
É isso.



                                      

Problemas...

                                   


Friozinho... Calorzinho...
O tempo anda meio estranho, um dia faz frio e no outro faz calor; haja saúde.
Lavo roupas, transpiro muito durante a noite e sempre troco lençóis, edredons, cobertores e o pijama.
Já percebi que sempre acordo de madrugada com muita fome e muita transpiração quando como levemente no jantar. Acho que preciso de mais sustança para evitar isso.
Problemas, um dos muitos que me assolam, mas esse de acordar com fome e coberta de suor é o dos menores que enfrento no momento.
Já falei sobre a vizinha amarga, ruim, vigarista, espertalhona e que vive de oferenda igual a santo. Bom...
A mulher está paranoica e me persegue, me vigia e não me deixa em paz!
Saio para trabalhar um pouco antes das sete horas da manhã e a maluca já está no portão fofocando com as amiguinhas amargas, mal amadas e más, como ela.
Outro dia a criatura quase se jogou em cima do carro e ainda reclamou que eu não quis parar para falar com ela; eu trabalho e ela deveria fazer o mesmo!
Ela quer porque quer que eu lhe de dinheiro para poder comprar um novo colchão que supostamente um dos meu gatos sujou e ainda quer colchão caro e  de qualidade. Mas era só o que me faltava!
Ontem ela veio na companhia de outra criatura igual a ela e eu não entendi o porquê da presença da coisa ruim dois, a missão. 
Já estou ficando com medo quando a campainha toca!
Essa criatura horrenda disse que bateu, bate e baterá em todo e qualquer gato que subir em seu telhado e ainda disse que irá comprar chumbinho para acabar com todos eles. Disse ainda que se dependesse dela, não ficaria nenhum gato na vizinhança.
Engraçado, ela está tão preocupada com os gatos que não cuida das próprias filhas pequenas e as deixa brincar sozinhas na rua e vestidas só de calcinha.
Além do inferninho de me encher o saco quase que diariamente com a ladainha do colchão, essa mulher horrenda fica me vigiando e está parecendo aquelas psicopatas de filme americano.
Saio para trabalhar e ela está lá, volto e ela está lá, se vou ao portão atender alguém ela está lá. Isso está me assustando e me preocupando.
Como se não bastasse, ela fica me difamando para vizinhos, entregador de gás, lixeiro, conhecidos e quem quiser dar ouvidos à ela.
Difamação, assédio moral, extorsão, ameaça, abuso animal...São alguns dos crimes que essa criatura está cometendo e mesmo dizendo a ela que é crime, ela simplesmente dá de ombros e ri.
Segunda-feira irei à delegacia fazer um B.O. (boletim de ocorrência) para me proteger embasada na Lei, pois não confio nessa criatura e tenho medo que algum maluco tome as dores dela e queira me fazer algum mal. Tem gente capaz de tudo nesse mundo.
Eu vivia em paz e quieta no meu canto até essa mulher se separar do marido e se mudar para a rua, que inferno!
Mas isso será resolvido por meios legais, se for o caso, e se ela esperar de mim barraco ou bate boca, morrerá esperando! Eu sou educada, estou quieta no meu canto, não incomodo ninguém para não ser incomodada e não vou sustentar vagabunda saudável que pode muito bem trabalhar.
Eu não tenho saúde boa, mas trabalho e cuido da minha vida.
A moça do Yakult, que conhece a peça, disse que além de caloteira, gosta de viver de pequenas doações, gosta de bancar a vítima e ainda é macumbeira!
Lascou-se!
É isso.



                                       


                                  


terça-feira, 5 de agosto de 2014

Gavetas

                                  



Faz muito frio. A temperatura caiu pela metade; haja saúde.
Arrumei as gavetas, joguei papeis velhos fora e enchi três sacos grandes com jornais, revistas e papeis; os tiozinhos das carroças piram.
Trabalhar é melhor que ficar de cara pra cima, diria mamãe.
Trabalhar afasta os demônios da solidão, da melancolia e outros.
Ainda tem muito pra fazer, mas vou aos poucos e até onde o corpinho acromegálico me permite.
Não está fácil não. 
Cada dia mais dolorida e entrevada; cada dia mais difícil o caminhar.
Mas eu me senti melhor após essa pequena arrumação. 
São tantos problemas, dinheiro curto, contas atrasadas, problemas, problemas, problemas...
Não gosto de portas e gavetas entreabertas e quase todas as manhãs encontro os armários da secretaria com várias gavetas assim; detesto.
Não sei porque, mas portas e gavetas entreabertas me incomodam, me assustam de certa forma. Ou abre ou fecha de vez, pela metade não!
Deve ser mais um dos traumas inexplicáveis de infância assim como medo de palhaços, de pessoas com máscaras e/ou com o rosto pintado. Gosto disso não, me incomodam e me assustam.
Faz muito frio. 
É isso.


                                      

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Tigre

Criatura belíssima
                              

As pessoas me dizem que posto muitas fotos, imagens e vídeos de animais e que quase não tem foto minha; têm algumas.
Não coloco fotos minhas para que minha beleza estonteante não tire o foco do que realmente importa para mim: a proteção animal.
Têm também posts sobre livros, receitas, música, meus sobrinhos lindos e outras coisas.
Mas um post me chamou a atenção esses dias e cada vez mais vejo a humanidade tornando-se um bando de medíocres, fúteis, consumistas, exibicionistas, ostentadores ...
As pessoas estão se desfazendo de seus gatos pretos porque eles não fotografam bem nos/nas selfies! Tem idiotice maior?!
Pessoas vendendo e comprando perfis fakes (falsos) para mostrar aquilo que não são.
Pessoas detonando a Língua Portuguesa e achando isso tudo muito legal.
ONGs e protetores de animais que postam imagens e vídeos de animais que precisam de ajuda e eu compartilho para poder ajudar, mas o texto contando a história do sofrimento dessas criaturas inocentes me toca até mais que as próprias imagens. 
Vi agora a pouco o caso de um cachorro que atacou um gatinho e o segurou pela boca quebrando os ossos de sua perninha; as pessoas em volta riam e gritavam: "Mata!"
Foi preciso alguém de bom coração e bom caráter intervir e salvar o bichinho. Pessoas que não gostam de animais não têm bom coração e bom caráter.
Por que essa implicância tola com gatos?
Vi também que muitos grupos exigem a morte do tigre que dilacerou o braço do menino de nome estranho e educação idem.
O menino, muito mal educado, sem limites e com um pai bundão e ausente pulou a grade de proteção para mexer com os animais. Aos onze anos acredito que ele saiba ler, mas mesmo assim ignorou as placas com avisos, pulou a cerca de proteção e ainda subiu na cerca onde estava o tigre.
Conseguiu o que queria!
Muitos culpam o zoológico e as pessoas que filmaram a cena, mas aí entra um paradoxo: Se os seguranças ou os filmadores se aproximassem do moleque e tomassem uma atitude, como seriam vistos? Seriam acusados de alguma forma de abuso contra o desobediente moleque? Certamente.
O pai alega que cuidava do outro filho, mas cuidar de outra criança é tão difícil assim que o impede de ver o que está acontecendo com o filho mal criado?
Ainda querem sacrificar o tigre.
O tigre, assim como muitos outros animais, já são sacrificados ao terem seu espaço invadido por humanos e ao viverem trancafiados em jaulas de zoológicos, parques e até circos. Isso já é um sacrifício.
E me perdoem os que me chamam de radical e o povo dos direitos humanos, mas se querem sacrificar animais que cometem crimes, comecem pelos pedófilos, estupradores e abusadores de animais.
É isso.