quinta-feira, 20 de junho de 2013

                                   



Pretendia ir à casa da minha irmã Rosi para levar o café que lhe prometi. Sempre compro café Melitta Fazenda, meu favorito.

Gosto de café forte, encorpado e doce na medida e detesto aqueles cafés fracos, bem doces que mais parecem água de batata.
Eu levantei bem animada pela manhã e pretendia fazer muitas coisas, mas de repente as dores de cabeça me pegaram legal.
Fazia tempo que não as tinha e há duas ou três semanas retornaram.
Liguei para o neurocirurgião mas ele está em um congresso no Chile e de lá vai para o Canadá. Chique esse dotô.
Ele é o neurocirurgião que fez as cirurgias para a remoção do tumor de hipófise e para a correção de fístula liquórica.
E por falar em fístula...
Eu bem sei, é só começar a escorrer aquele líquido com cor, aparência e gosto de lágrima que as dores de cabeça virão e os problemas também. Infecções, edemas, meningites e tudo relacionado à entrada de vírus e bactérias por essa convidativa abertura para meu cérebro.
Estava pensando em ir ao hospital amanhã, mas não sei o que farão comigo. Me darão remédios na veia e depois me mandarão de volta para casa ou me deixarão um tempo por lá a tomar medicamentos e controlar essa possível infecção?
Será necessário corrigir mais uma vez essa fístula liquórica? É horrível, meu Deus, é horrível.
A cirurgia em si não demora muito, algo em torno de duas horas, mas o problema é o pós operatório; é ruim demais.
A cabeça dói, o tampão no nariz para absorver as sobras da cirurgia, o sentimento de sufoco, a dificuldade para respirar, a dificuldade para deitar a cabeça em uma posição confortável e conseguir dormir. 
Gosto disso não.
Mas tudo vai ficar bem. Tenho fé.
Boa noite a todos.

          
                                      

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