segunda-feira, 30 de julho de 2012

Fantástico

                                             


O Fantástico era programa obrigatório em nossa casa nas noites de domingo. Assistíamos aos Trapalhões, quando Renato Aragão era engraçado de verdade e antes de se tornar esse senhor bobo que usa as mesmas velhas gracinhas: extintor de incêndio, água e outras bobagens.
O Fantástico era apresentado de forma séria, elegante, educativa até. Hoje o programa está mais parecido com um Reality Show que faz qualquer coisa para atrair a audiência. Ontem, por exemplo, colocaram dois grupos de fãs dos atores vampirescos da saga Crepúsculo para discutir a suposta traição da mocinha branquela de cabelo ensebado no vampiro-fada.
Não aguentei e mudei de canal. Pelo amor de Deus! Cadê aquele Fantástico de séries interessantes e inteligentes sobre saúde, sociedade, cultura e outros?
Zapeei pelos canais e parei no Canal Futura; ia começar o filme "O enigma de Kaspar Hauser". O filme conta a história real de um garoto criado isolado em uma torre e com uma suposta relação com a nobreza alemã do século XIX (19).
Kaspar Hauser não falava, aprendeu depois, confundia sonho com realidade e tinha uma inteligência avançada para alguém com sua história.
Ótimo filme.
Aliás, gosto de filmes antigos, simples, sem estrelas e estrelismos e sem excesso de efeitos especiais. 
Acho que os efeitos especiais de última geração servem também para disfarçar a péssima atuação de atores e atrizes bonitinhos mas ordinários da geração moderna.
Claro que há filmes ótimos, mas têm uns que me fizeram ficar com raiva de mim mesma por ter assistido tal coisa: "Como pude?!"
É isso.


                                            

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