segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O quanto antes

Morena Rosa de mau humor, assim como eu
                                 

Estou há um mês tentando realizar os exames pedidos pelo ortopedista. 
São cinco ressonâncias magnéticas (dois joelhos, dois ombros e coluna lombo sacra, amém). Já foi pedido e levado laudo médico e quando pensei que finalmente faria os exames, lá vem mais papelada para ser preenchida com letra legível pelo médico. 
Médico com letra legível, claro.
No e-mail com anexo, diz: "Trazer o documento preenchido o quanto antes". Jura?
Basta ligar para o consultório e agendar a consulta para quando bem quisermos, fácil assim... Até parece.
As agendas médicas estão sempre cheias e os pacientes precisam esperar semanas e até meses para uma consulta e quando conseguimos um encaixe, temos que esperar mais de duas horas pelo médico. Bacana isso, né?
Não depende apenas de nós, pacientes, fazemos nossa parte e o interesse maior pela saúde é nosso! 
Mas o que fazer quando laboratórios e convênios embaçam para liberar e autorizar um exame? O que fazer quando tentamos agendar uma consulta e ouvimos: "Tem que estar ligando na primeira semana do mês para estar agendando, o médico vai estar abrindo a agenda só nesse período".
Não dá para abrir a agenda? É tão difícil assim? E ouvimos isso quando ligamos ainda no meio do mês e temos que esperar pelo mês seguinte para estar ligando e estar agendando. Minha paciência, que não é das melhores, não vai estar aguentando! Saco!
O ortopedista e eu temos certa urgência e precisamos dos exames para que ele possa tomar a melhor decisão quanto ao tratamento a ser feito. Além da artrose que deixa meus joelhos entrevados, pesados, quentes, gorduchos e inchados, ainda tem a bendita da síndrome da cauda equina, que pressiona a medula e limita os movimentos. Já tenho mobilidade reduzida devido a artrose espalhada pelos ossos e à cirurgia de artrodese e agora com essa tal cauda equina, a tendência é reduzir mais ainda.
Lenta e progressivamente vou perdendo a mobilidade e a capacidade de movimentos. Ontem não senti a perna direita e não tinha força para empurrar o pedal do freio; a sorte dada por Deus, como dizia mamãe, foi que não tinha muito trânsito e joguei o carro na calçada para evitar a possibilidade de um outro carro ou pessoa na rua.
Tá embaçado. Estou fazendo o que posso, faço tudo o que os médicos pedem, sigo à risca os tratamentos, mas têm coisas que não dependem só de minha humilde pessoa.
Preciso ver isso o quanto antes... Claro.
É isso.

                                


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