sábado, 9 de março de 2013

Balada

                                


Assistia ontem ao Conexão Repórter com Roberto Cabrini, um jornalista que admiro muito. Gosto também de Marília Gabriela, Caco Barcellos, César Tralli, Tiago Leifert e outros que não precisam de apelar para conseguir audiência.
Bom...
O tema de ontem do Conexão Repórter foi balada e para mim, balada é quando há troca de tiros. Desculpem.
Falou-se sobre o preconceito que as pessoas "fora do padrão" sofrem. Colocaram duas atrizes, uma loira de cabelo esticado e pernas de fora e uma outra gordinha com cabelo cacheado cheio de creme.
A loira entrou fácil em qualquer balada que chegasse já a gordinha era barrada na entrada. Diziam que para entrar era preciso estar na lista de convidados do proprietário ou de algum outro convidado. 
Tudo desculpa esfarrapada, tudo mentira. Só para não dizer que a moça era gorda, nada bonita e estava fora do padrão. 
Mas que padrão? Estabelecido por quem?
Cada vez mais o mundo está se tornando fútil e perverso, pois quem é bonito é aceito, quem não é, tá lascado.
Eu que o diga.
Sempre fui estudiosa, boa leitora e com bons conhecimentos gerais, mas ao passar por entrevistas de emprego, ouvia: "Seu curriculum é bom e seu teste foi um dos melhores, entraremos em contato". Nunca entraram.
Os belos analfabetos funcionais têm mais chance, pois são belos embora sejam ignorantes.
Eita mundinho besta, sô!




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