quarta-feira, 13 de março de 2013

Polícia, Sardinha e Ovo de Páscoa

                              


Mais uma noite mal dormida. Somaram-se insônia, as dores nas pernas e nos joelhos e os barulhinhos noturnos. 
Mamãe dizia que nossas pernas doem quando estamos crescendo; e doem muito!
Eu, prestes a completar quarenta e seis anos, dos quais, quarenta aqui nesse meu Santo São Paulo, ainda estou crescendo! Acromegalia do caramba!
Fui dormir bem depois das cinco horas da manhã; às quatro e quinze, chamei a polícia. Acho que já passou da hora de dar um basta nessa palhaçada!
Policiais novinhos, quase meninos ainda. 
Se eu fosse mãe não deixava não. Já pensou, meninos tão novinhos pela madrugada paulistana a combater o mal?
Deitei-me às seis e só consegui mesmo pregar o olho lá pelas oito e meia; de manhã por aqui é uma barulheira danada.
Me levantei às dez e depois das minhas obrigações domésticas e felinas, fui ao banco para pagar mais duas contas. Acho que para esse mês de março foram as últimas. 
Voltei tão cansada e tão dolorida. Deitei um pouco, mas não deu para cochilar; corpo cansado e mente a mil. Não combina.
Ainda faltam os ovos de Páscoa, mas já dei um jeito e acredito que amanhã vá comprá-los.
Quero também comprar sardinhas e prepará-las na panela de pressão, com bastante alho e vinagre. Delícia.
Amanhã estarei melhor dessas dores, é só pensar no prazer gastronômico da sardinha e do chocolate.
Pensar em coisas boas quando estamos meio tristes é um ótimo exercício mental.
É isso.





                                  

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