quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Reler

                                     



Amo ler. 
É público e notório.
E descobri que me faz bem reler os textos que escrevi falando sobre minha curta infância em Pernambuco, o chamego dos meus avôs José e Paipreto, minhas descobertas, encantamentos, sonhos, imaginação e todas essas coisas boas e puras que só as crianças têm.
Releio e me vejo caminhando por entre pés de feijão e segurando a mão de mamãe. 
Caminhando, vestida em minha adorada jardineira, segurando a mão do meu avô Paipreto.
Tenho uma coisa por mãos...
O vestido de bailarina...
O lambedor de tia Anália, a farofa salgada de ovo de tia Nifa e Bisavó Gina, os tomates com açúcar de mamãe, o mel de engenho, o café com bolacha "cremi cráqui" do meu Paipreto, o bolo de araruta com cajuína do meu avô José, os torrões de café da minha avó Mãevelha...
Essas lembranças e memórias me fazem bem e são um acalanto para minha alma inquieta.
Mais uma noite de insônia, meu Deus.
Mas também... Durma-se com um calor desse!
É isso.


                                           



                                          



                                              

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