terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Adolescentes da vizinhança

                                   



A rua onde moro é pequena e estreita, mas tem carros estacionados de um extremo ao outro e como é estreita, alguns carros estacionam em cima da calçada.
É uma rua barulhenta pra caramba! Tráfego intenso, caminhões, carros e pessoas passando por ela o dia todo. E para ajudar com o barulho, têm os simpáticos vizinhos que tocam músicas ruins e falam alto como se fosse para toda a vizinhança ouvir.
Tem também a molecada que surge sabe Deus de onde e jogam bola, empinam pipa e andam de bicicleta. O absurdo é que eles, os moleques, fecham a rua com cones, mas têm que retirá-los a cada minuto para que os veículos passem. Sabem que a rua é movimentada e mesmo assim insistem em praticar suas atividades físicas nela.
E para complicar mais ainda, mudou-se para a última casa da rua uma família com duas filhas adolescentes que atraem a atenção dos meninos. Vixe! É um fogo no rabo que só! Com o perdão da palavra.
As meninas ficam do lado de dentro e os meninos amontoam-se na calçada em frente ao portão e dali conversam; falam sobre assuntos interessantes ao público de sua idade e posso garantir que os termos discutidos não são nada relevantes. Deve ser o fogo da paixão adolescente.
Legal. Mais vizinhos barulhentos.
E eu que me mudei pra cá para ter um pouco de sossego e silêncio.
Si ferrei!, como diz meu irmão Naldão.
É isso.

                
                                                                      

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