segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Instinto Materno

                             


Não lembro se já falei sobre esse tema, mas preciso retomá-lo.
Falei sobre o casal de vizinhos que ignorava o filho, principalmente a mãe, e por conta disso o menino desenvolveu doenças respiratórias e alérgicas; uma sintomatização do problema real: abandono emocional e afetivo.
Este casal mudou-se da casa e nela agora moram seus parentes que têm o mesmo comportamento ruim para com os filhos.
No começo morava uma casal com o filho bebê de sete meses e observei o comportamento deles para com o menino. O pai é muito carinhoso, beija o filho, conversa carinhosamente com ele, mas a mãe é "seca", grossa, fria e grita o tempo inteiro com o bebê como se ele tivesse dez anos ou mais.
Ela é impaciente e deixa o bebê só no berço enquanto faz as tarefas domésticas e se irrita quando a criança chora: "O que é que você quer, seu banguela, seu feio?, Você é muito ignorante, não vou lhe dar mais nada!". Isso porque o bebê deixou cair um brinquedo que ela lhe dera.
O menino chora muito quando está a sós com ela e eu fico com dó.
Há alguns meses chegou uma parente deles com a filha de um ano e meio e o tratamento dessa moça para com a menina é ruim também.
A menina chora o tempo inteiro, chora por atenção. A menina é infeliz, vive sob uma pressão e um stress terríveis.
A mãe grita com ela, ameaça, a humilha, a deixa chorando só e a deixa de castigo sozinha no quarto.
Chama a filha de égua, fdp, sua c... e outros nomes feios. É uma tortura psicológica e emocional dos infernos! Deus me perdoe.
Esses dias a menina fez xixi nas calças, pois a mãe quer que a filha deixe as fraldas a qualquer custo e a avise quando quiser fazer suas necessidades. Lembrando que a criança tem apenas um ano e meio!
A mãe amorosa disse: "Você mijou na roupa de novo? Eu já não lhe falei pra me avisar quando quiser mijar, sua égua! Pois agora vou deixar você assim e só vou lhe trocar quando eu quiser!".
A criança chorava e isso me causou tanta pena.
E para ajudar a piorar a situação para a vida infeliz dessas crianças, tem o tio folgado e aviadado que também atormenta essas pobres vítimas de gente estúpida, ruim e ignorantes.
Desculpem o termo, não tenho preconceito contra gays, mas esse cabra me irrita não por ser efeminado, mas por ser mau, frio e tornar a vida dessas crianças num inferno maior ainda. 
Ontem eu quis denunciar esses infames, mas fiquei com receio, pois são meus vizinhos de parede; parede finíssimas, diga-se de passagem.
As casas são geminadas e escuta-se tudo, desde as músicas ruins aos gritos de tortura e abuso contra essas pobres crianças.
Eu lavava a garagem e escuto a menina chorando e a mãe mandando que se calasse, o tio fresco a segura e diz: "Só vou lhe soltar quando você parar de chorar". Eu queria ter força e saúde para tirar a menina das garras desse infame e meter-lhe as mãos nas fuças, filho duma égua, safado, sem vergonha!
Observei, como sempre faço, que a violência e o abuso físico, verbal, psicológico e emocional provém das mães. O pai da menina ainda está em sua cidade natal e vem a São Paulo depois de resolver algumas pendências, segundo soube.
O pai do menino sai de madrugada para trabalhar e só volta no começo da noite e quando chega é aquela festa, o menino sorri, grita de alegria, é feliz.
Hoje mesmo ouvi o tio afrescalhado e a mãe da menina gritando com ambas as crianças; os pais do menino trabalham e o deixam em casa com essas duas criaturas abomináveis.
O bebê balbuciava, eu acho lindo os sons que os bebês emitem, e o tio abestado mandou o bebê calar a boca e ficar quieto: "Chega de 'dada gugu', fique quietinho, fique".
É nessas horas que sinto a presença de Deus e confirmo Sua Existência, porque se eu estivesse em boas condições físicas, daria uns cola brinco nos escutadores de música ruim desses nojentos!
Lembro de meu professor de Psicologia, Mr. Nathan Slaughter do Departamento de Psicologia do Merritt College em Oakland, California. O professor é meio "secão", durão, não muito afeito a firulas e puxa saquismo dos alunos e colegas. Ele disse que não existe instinto materno e isso foi criado pela igreja para que as mães tenham um bom comportamento para com seus filhos.
Não são todas as mães que amam seus filhos, muitas os tratam mal e os culpam por seus problemas. Somos animais e algumas fêmeas de outras espécies comem seus filhotes após o nascimento.
Não são todas assim, existem mães boas e amorosas que cuidam bem dos filhos, mas essas pobres crianças vizinhas não tiveram essa sorte.
Infelizmente.

                                   

                               



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