sexta-feira, 18 de julho de 2014

Redemoinho

                             


Levantei cedo, como de costume, e pensei em voltar para a cama por alguns minutos; bobagem.
Já estava de pé e comecei a seguir a rotina matinal: banho, café, cuidar dos gatos.
Estava bem escuro e com jeito de chuva e o sol até apareceu mas logo veio um vento forte e trouxe nuvens cinzentas de chuva.
Está frio e venta bastante e estou aguardando o entregador da casa de ração; ele esqueceu de trazer a areia sanitária dos gatos!
Queria me deitar, tomar os remédios e me deitar, mas tenho que esperar o entregador.
A pressão continua alta, mesmo com os remédios, e a cabeça dói, ferve, lateja.
Olhava o bailar das folhas das árvores ao sabor dos ventos caprichosos; belíssimo espetáculo da Mãe Natureza.
O rodopio, as folhas e flores a bailar, as ruas e calçadas cobertas de branco, verde, rosa... Tem gente que odeia tudo isso e reclama da "sujeira" que as árvores fazem!
Árvore fazendo sujeira?!
Derrubam, cimentam e contribuem para com o cinza da cidade. Quanta ignorância!
Não sabem apreciar o belo e o simples das coisas.
Ventos, frio, folhas, flores e passarinhos cantando... Me entreguei a esses encantos naturais por alguns minutos antes de ir ao trabalho.
Às vezes acho que venho de algum lugar ou tempo distantes; um lugar frio, cinzento, com florestas que mudam de cor durante as estações e com pessoas que respeitam e apreciam a beleza de tudo isso.
Sei lá.
É isso.


                                 

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