quinta-feira, 31 de julho de 2014

Exausta

                                 


As dores articulares estão cada vez mais fortes e incômodas. O joelho direito dói, pesa, entreva e dificulta o caminhar.
Levantar da cama, cadeira, sofá etc... está difícil e não tenho muita firmeza nas pernas.
Saí do trabalho e fui ao banco; procurei vagas na avenida e na rua lateral, nada, o jeito foi deixar no estacionamento do simpático e sorridente velhinho de cabelos brancos. O problema é que fica meio longe para eu andar até o banco e se acho vaga rua, quase impossível, não tenho que andar tanto.
Chego ao banco e ainda tenho que subir escadas; foi custoso, mas consegui.
Rapei da conta os últimos cinquenta reais que tinha; acabara a ração dos gatos e comprei o que deu. 
Banco, rua, casa de ração e finalmente chego em casa. Estava exausta!
Alimentei meus bichanos lindos, troquei areia e a água e desabei no sofá com Alice e Loretta. O corpo doía, as pernas doíam e uma fraqueza me abatia.
Acordei com os gritos da molecada pouco inteligente que insiste em jogar bola na rua curta, estreita e tomada por carros e caminhões. As mães, igualmente irresponsáveis, só ficam no grito e a molecada ignora e segue no risco de um atropelamento ou coisa pior.
Detesto essas mães escandalosas que só sabem gritar mas não sabem educar seus filhos.
É o tempo todo gritando os nomes do filhos, tanto que já decorei todos!
Levantei com fome e comi manga, uva e melão; adoro frutas. Fiz um caldinho de fubá, dá sustança, como dizia mamãe e meu povo antigo.
Vontade de tomar café, mas a essa hora não combina muito.
Estou com sede, vou tomar água.
É isso.



                                  

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