quinta-feira, 17 de julho de 2014

Chance

                             



Fiquei em casa aguardando o entregador de ração que já é reconhecido pelos gatos.
Ele trouxe ração seca e molhada mas se esqueceu de trazer o fardo de areia, cinco pacotes de quatro quilos cada. A parte boa é que o entregador descarrega tudo e bota dentro de casa para mim; facilita a vida.
Cismei de fazer muita coisa ao mesmo tempo, mas acabei me cansando e me entrevando. Parei.
A cabeça começou a doer de forma diferente da dor da sinusite, é a pressão alta: 18x10.
Tomei os remédios que cada vez mais parecem fazer menos efeito.
Estava pensando comigo e falando com Deus e o Povo lá de cima: "Pobre e doente, meu? Não dá para ser ou um ou outro? Assim fica difícil!"
Estou com vontade de fazer bolo mas me faltam alguns ingredientes, principalmente ovos.
Vou ver se consigo comprar amanhã. O mais importante foi resolvido hoje, a ração da gataiada.
Amanhã será outro dia e será melhor. Se estamos vivos e se a cada manhã levantamos da cama, é porque uma nova chance nos foi dada. Acredito nisso.
Sonhei de novo com uma casa cheia de gente barulhenta e feliz e eu comia bolo de macaxeira e queijo coalho.
A cabeça dói e fervilha.
Boa noite a todos.
É isso.


                                

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