quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Bacana

Ontem escrevi uma postagem com o título "Pobre" e fiquei receosa sobre a reação das pessoas que a lessem. Tenho receio de que as pessoas não entendam o que quero dizer e me julguem arrogante, abestada, metida. Mas juro por Deus que não sou! Abestada talvez.
Mais eis que li os comentários de minha irmã e de uma moça chamada Cláudia e ambas gostaram do que escrevi e lembraram suas (nossas) infâncias.
Fiquei aliviada e feliz.
Bacana isso.
Parece que hoje em dia falar e fazer piadas sobre pobre está na moda. Estava em sala de aula quando bate o sinal para o intervalo, o antigo recreio, e um aluno diz para o outro: "Me dá um real pra eu comprar um lanche na cantina", e o outro responde: "Eu não tenho dinheiro, mano!". E aquele que pediu, diz: "Seu pobre!"
Entrei na conversa e brinquei com eles: "Mas quem é o pobre da história, aquele que pede um real emprestado ou aquele que não tem um real para emprestar?"
Procurava por imagens para ilustrar minhas postagens e encontrei fotos com o título: "Dicionário de pobre: xalxixa, táuba, bassôra, bicicreta..." 
Ri muito. 
Ainda bem que os vizinhos não podem me ver rindo sozinha, devem pensar que assisto a alguma comédia na TV, ou pensariam que sou maluquetes.
Pobre sim, maluquetes... também.
É isso.

                                 

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