sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Remédio e Palavras

Acabei de ler uma piadinha postada por minha colega de faculdade: "Que remédio é bom pra formiga?", pergunta o caipira. "Sei não, as formigas lá de casa adoecem e eu deixo elas morrer", responde o outro.
Meu irmão Fubá tem um mercadinho e fomos ajudá-lo a organizar as coisas; minha irmã Rosi encontra um veneno para matar baratas com a data de validade vencida e brincamos: "Já pensou se vem uma barata segurando o veneno e reclamando da validade vencida?"
Lembro de um comercial interessante em que as pessoas perguntavam: "O que é bom para azia?", e as outras pessoas respondiam: "Pra azia é bom torresmo, fritura, pimenta..."
Agora se perguntasse o que é bom para tratar, curar, aliviar a azia aí sim, a resposta deveria ser outra.
As pessoas fazem uso incorreto das palavras, termos e expressões e habituam-se a isso e no final das contas falamos uma língua inversa, reversa, oposta e mesmo assim nos comunicamos. 
Vixe!
Elucubrei agora.
Leio jornal ou assisto telejornais e ouço/leio, por exemplo: "Pessoa leva tiro na Vila Maria". Que parte do corpo é a "Vila Maria"?
Não deveria ser assim: "Pessoa leva tiro em sua residência na Vila Maria"?
Gosto de ler os jornais, principalmente, e me ater a esses detalhes curiosos e interessantes das palavras.
Um dia li um texto que dizia assim: "As palavras têm um poder assustador".
É isso.

                                 

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