terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Vontades








Ando com muitas vontades. Acho que falei sobre isso aqui, mas o tempo passou e as vontades continuaram e aumentaram.
Vontade de tomar guaraná, vontade de comer pastel da feira ou o pastel de bacalhau do Mercadão, vontade de tomar caldo de cana, de comer pudim de padaria, de mousse de limão e mousse de maracujá, de bolo de araruta...
Muitas vontades.
Às vezes acordo de madrugada com uma vontade desesperada de comer doce, mas resisto à tentação e tomo água.
Não sei de onde vêm essas vontades, mas não saem da minha cabeça.
Se eu fosse uma pessoa "normal", não acromegálica, jovem e envolvida em um relacionamento amoroso, diria que as vontades teriam um motivo ou origem, mas como não tenho ninguém, eu levo essa vida assim tão só...
Só tenho o amor dos meus gatos e às vezes me sinto tão carente que se fosse à uma churrascaria e o garçom perguntasse: "Coração?", eu diria: "O que foi, amor".
Não, não. É apenas vontade mesmo, ou "bicha", como se dizia antigamente.
Amanhã, depois do sol baixar e antes da chuva despencar, difícil, pretendo procurar uma Casa do Norte no bairro da Vila Sabrina. Disse minha irmã Rosi que lá deve ter araruta; sinto o gosto do bolo na boca só de pensar na dita cuja.
Espero que nessa Casa do Norte eu seja melhor tratada e que as pessoas não se encolham em um canto como se esperando pelo ataque de um animal feroz que acaba de adentrar ao recinto. Sou humana e acromegálica, que culpa tenho eu?
Oxe, vão se lascar bando de ignorantes preconceituosos! Com todo respeito, claro.
E amanhã também preciso comprar o saco grande de ração para os gatos, comprar de quilinho, como dizia mamãe, não rende nada e acaba logo, que o diga meus oito felinos famintos e lindos.
É isso.






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