sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Anotar, Troca de nomes, Micos

                             

Minha memória anda péssima!
Tenho uma ideia, preciso falar algo, buscar algo, fazer algo etc, mas em segundos o que estava em minha mente simplesmente desaparece e faço um esforço tremendo para lembrar. Nem sempre lembro, às vezes leva alguns dias para eu lembrar o que queria falar, buscar, fazer etc...
Tenho que anotar tudo porque seguramente esquecerei. Teimo comigo mesma dizendo que não preciso anotar, que daqui a pouco eu lembrarei, mas...
Deve ter algum problema com minhas conexões cerebrais; meu sistema deve estar muito nervoso.
Dei agora para trocar nomes, confundir pessoas e de não lembrar ou reconhecê-las. Disfarço, crio métodos para associar o nome à pessoa ou vice-versa mas nem sempre funciona. 
Tenho o mesmo problema com os alunos; para mim são todos muito semelhantes e só consigo memorizar os nomes e rostos dos mais terríveis, muito óbvio, mas é verdade.
Paguei alguns micos ultimamente e lembro dos três mais recentes: 
1- Fui à Casa Lotérica do Carrefour Vila Maria/Vila Guilherme e enquanto esperava na fila observava tudo à volta. Eu e minha mania de observação. Enquanto a atendente conferia os jogos e fazia os novos, reparo em uma imagem de um idoso que me lembrava alguém; poderia ser o Papa João Paulo II ou o Padre Cícero do Juazeiro, o Padim Ciço. Mas o rosto de um não combinava com as roupas do outro; que estranho, pensei. A imagem tinha o rosto de Padim Ciço e as vestes de João Paulo II. Oxe!
Perguntei à moça que me atendia: "É o Papa João Paulo II?".
"Não! É o Padre Cícero".
Peguei meus jogos e saí de fininho.
2- Meus vizinhos barulhentos da frente (têm os vizinhos barulhentos dos lados esquerdo, direito e de trás. Ufa!) estavam em casa e o doce, meigo e inocente filho deles estava do lado de fora, como sempre. O pirralho amarra uma pedra em linha de pipa, roda aquela porcaria e joga; pega onde pegar e seja lá o que Deus quiser e o pior é que o infame nega de pé junto que não foi ele e diz que "foi aquele menino ali". Não vejo nenhum outro menino além dele.
Como mamãe dizia: "Esse menino é o cão figurado em gente!".
A pedra bate no carro, falei com ele, que negou como sempre e chamei a irmã mais velha para relatar o caso. A menina tem um nome peculiar, incomum, estranho; como está na moda hoje.
Chamei a simpática moça: "Ebilene, vem aqui, por favor".
"É Beliene".
3- Um funcionário de um conhecido chama-se Rubens e sempre o chamo de Rui.
Ainda bem que ninguém nunca reclamou.
Ainda bem.
É isso.

                              



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