domingo, 2 de dezembro de 2012

Destruição


                                  

Eu sempre digo que não tenho uma religião específica, determinada, mas tenho fé.
Já estive em várias cerimônias de diferentes religiões e procuro absorver o melhor que cada uma tem a oferecer.
Assisti ao filme "Nosso Lar", que conta a história do Espírito André Luiz. Um homem que fora duro, frio, muito trabalhador e que não cuidava de si próprio, mesmo sendo médico. André Luiz evolui e passa a ajudar as pessoas.
O que me chamou a atenção no filme foram as cenas em que seres da escuridão chamam André Luiz de suicida, embora ele tivesse morrido durante uma cirurgia. 
Suicídio não quer dizer apenas tirar a própria vida de maneira brusca, de uma única vez; suicídio significa também matar-se aos poucos: comer exageradamente, beber, usar drogas, não cuidar do corpo e da saúde.
Conheço pessoas que estão suicidando-se aos poucos e vêm fazendo isso em um processo lento e contínuo.
Não adianta falar, ajudar, fazer a pessoa entender que ela dever mudar para seu próprio bem. Tem gente que se ofende, que interpreta mal, não entende que aqueles à sua volta estão preocupados e querem apenas o seu bem.
É difícil tentar mudar uma pessoa se ela mesma não quiser mudar. As mudanças começam de dentro para fora, primeiramente em nós mesmos e depois nas outras coisas e no mundo.
Outras personagens do filme também me chamaram a atenção; primeiro foi uma moça agressiva, arrogante, teimosa que morrera em um acidente, se não me engano, e que queria voltar de qualquer jeito. A moça não aceitava ajuda, não ouvia o que tentavam lhe dizer e em um determinado momento saiu do Lar e se lascou; voltou machucada, suja, ferrada.
Uma senhora queria ver os filhos mas não queria fazer nada para isso. É preciso trabalhar, ser útil, ajudar, mas não, ela queria tudo fácil e sem esforço.
Li um livro da Ordem Rosa Cruz, "Abdruschin, Na Luz da Verdade",  que trata desse assunto entre outros e é bem interessante como as filosofias, religiões diversas, seitas e afins têm o mesmo ponto de vista para um mesmo tema.
Num trecho do livro é perguntado porque alguns espíritos continuam sofrendo na escuridão, continuam teimosos e fechados em sua própria arrogância mesmo tendo familiares e pessoas queridas rezando e pedindo por eles e a resposta é simples: "Por mais que esses espíritos recebam orações nada mudará se eles mesmos não mudarem! Eles só encontrarão a Paz, a Luz e a Evolução se admitirem seus erros, se tirarem a venda que cobrem seus olhos e olharem para a Luz. É preciso reconhecer os próprios erros e ter a humildade  para aceitar a ajuda".
Mas é esse o problema, reconhecer e aceitar... E continuam na escuridão, continuam cegos, perturbados, sofrendo, apanhando, continuam no erro, continuam se destruindo.
E isso não acontece apenas com os espíritos, acontece, e muito, com pessoas que estão nesse mundo. Pessoas teimosas, arrogantes, donas da verdade, que não aceitam críticas, mas que podem criticar à vontade e falar o que quiserem. 
É uma queda de braço difícil.
Peço tanto nas minhas orações que essas pessoas autodestrutivas deixem a cegueira de lado e trilhem o caminho da Luz. Que Deus as faça enxergar seus erros e a ter a humildade de pedir e/ou aceitar ajuda e melhorar.
Admitir os erros não faz ninguém pior que ninguém, ao contrário, faz um pessoa melhor.
Amém.


        


                                 
                                    




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