segunda-feira, 9 de abril de 2012

Madrugada

                                                


Mais uma noite de insônia.
Assistia aos programas dominicais e os achei todos chatos, decidi ir para a cama mais cedo.
Lia enquanto meus gatos brincavam, corriam pra lá e pra cá e pulavam sobre a cama para um aconchego.
Os cachorros da rua latiam muito e segundo um vizinho dramático que sabe tudo, quando a cachorrada late unidamente e barulhentamente, é sinal de algum problema. Portas e portões trancados e telefone ao lado, relativa segurança.
O sono vem e deito-me para dormir, aproximadamente à uma hora da manhã. Às duas e quinze acordo achando que dormi bastante e que já era hora de levantar, hora de colocar o lixo pra fora e pegar o jornal, hora de arrumar o quintal da gataiada e hora de alimentar a gataiada. Mas ainda era muito cedo, decido ler mais um pouco.
Dou umas cochiladas e lá pelas cinco e meia decido levantar. Curiosamente, não teve muito barulho de caminhão e de pessoas conversando, mas se eu estivesse com sono, certamente teria.
Separo o lixo reciclável do lixo comum e levo os sacos para fora e observo que todas as lixeiras da vizinhança estão vazias e há inúmeros saco de lixo na calçada de uma transportadora no final da rua. Fiquei com receio de colocar os sacos de lixo pra fora e coloquei só o reciclável para os catadores com suas carroças improvisadas e vejo o lixeiro se aproximando; pergunto se o caminhão do lixo não passa mais na rua e ele diz que não, mas que os lixeiros passam na rua pegando o lixo.  A rua é estreita e tem carros estacionados de um lado e muitos caminhões brigando por um espaço com os carros e por esse motivo o caminhão do lixo não passa mais na rua.
E as pessoas em vez de se informarem sobre o que está acontecendo, entram em pânico e  procuram uma solução rápida para se livrar do seu lixo: a calçada mais próxima com o maior número de sacos e saquinhos de supermercado com lixo.
É isso.
Terei um longo dia pela frente.


                                               

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