terça-feira, 17 de abril de 2012

Mens sana in corpore sano

                                            


Ou, 
Mens sana et corpore sano.
Mente sã e corpo são.
Foi o que tentei conciliar: corpo e mente em uma só sanidade e descanso.
Não consegui.
Estou moída hoje, como diz meu cunhado Pepê. Deitei e tentei descansar, dormir, desopilar, mas para variar, não consegui.
Um turbilhão de lembranças, memórias, culpas e o caramba passam por minha mente e não permitem o descanso.
Mesmo com o corpo deitado em berço esplêndido não há como descansar se a mente estiver inquieta. Minha mente é inquieta, é hiperativa.
São auto críticas, auto cobranças e o sossego vai pro beleléu. Instala-se o desassossego.
Eu mereço e preciso de um descanso às vezes; já passei por tantas e boas. Já comi o pão que o Charles amassou (meu irmão Rogério deu ao Opositor de Deus o nome de Charles para evitar de se dizer um de Seus nomes).
Trabalhei que nem uma cavala, como diz minha sobrinha Beatriz; abusei do meu corpo franzino de criança com trabalhos pesados, abusei da minha mente com grandes responsabilidades e cobranças de gente grande.
Encarava e resolvia os problemas com a cara e a coragem; não tinha experiência nenhuma e as fui adquirindo à medida que fazia as coisas.
Não me perguntaram se eu queria, se eu podia, se eu tinha condições. Me disseram que eu tinha obrigações.
Às vezes sinto que fui lançada à escuridão e tive que encontrar sozinha o caminho da Luz.
Sempre sozinha. 
Casa cheia, mas sempre sozinha.
Sei lá...


                                                 

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