terça-feira, 27 de novembro de 2012

Tabu, Fantasia...

                                                                 

Assistia ao programa "Tabu" e uma de suas variações: "Tabu América Latina" E "Tabu Brasil".
Me arretei com algumas coisas, claro. Me arretei e impliquei, óbvio.
Um dos programas mostra pessoas que vivem em um mundo de fantasia; alguns deles se vestem como bebês, dormem em berços como bebês e sentam-se em cadeirões como bebês. A desculpa é a de sempre: tiveram uma infância difícil, sofreram algum tipo de abuso, o marido ou esposa os abandonaram etc e tal.
Respeito a todos, como sempre digo, mas não sei se concordo em se fazer de vítima e usar um problema do passado ou atual para justificar e usar um comportamento que não condiz com a idade da pessoa, para começar.
Outro caso é o de uma mulher que não pode ter filhos e decidiu cuidar de bonecas como se fossem bebês. Ela até leva as bonecas para passear, como fazem pais normais de crianças de verdade.
Cada boneca, chamada de "renascida", custa a bagatela de quinhentos dólares! Não seria melhor adotar?
Muitos outros casos foram mostrados, como o de pessoas que se vestem como personagens de mangá e animes. Homens que se vestem de personagens femininas e ainda fazem shows. 
Crianças pequenas sendo exploradas pelos pais em nome de uma pseudo fé. Detesto ver crianças sendo exploradas, como já mencionei aqui o caso das pequenas misses.
Criança tem que ser criança, é direito dela!
Mas o caso que mais me chocou foi o de um criador de jogos virtuais que vive uma "second life", segunda vida. Ele é casado, pai de um casal de filhos e sua esposa sabe sobre sua vida virtual e acha tudo muito normal.
O problema, na minha opinião, é que esse homem tem sentimentos para com sua "família virtual" e faz sexo virtual com sua esposa e sua filha virtuais. Isso me chamou a atenção. Se esse cara tem tara pela filha virtual não seria um perigoso indício que poderá ter o mesmo pela filha real?
E como raios alguém faz sexo virtual?! Entendo sexo como pessoas de carne e osso juntas, agora coisa por computador... Acho isso meio doente. Na boa.
Acho que ainda sou da velha escola, sou das antigas.
Hoje muito está tão globalizado, plugado, conectado, on line, blá, blá, blá, mas ao passo que as pessoas se aproximam cada vez mais por meio de uma máquina, ao mesmo tempo se distanciam cada vez mais da realidade, da vida e das suas famílias.
Computador para mim é para mandar e-mails, blogar, divulgar meu blog e está bom demais. 
Vida virtual é para os fracos, é fuga da realidade.
A vida real é que vale. Real é pagar as contas, lidar com os problemas, tentar resolvê-los, lidar com a família complicada, trabalhar, estudar, viver.
A vida para mim é real.
É isso.

                                  


Um comentário:

  1. Nossa, Rejane, disse tudo!!!
    Eu acho essa coisa de vida virtual muito doente também. Claro, eu sou webdesigner, redatora web, blogueira, geek e essas coisas todas, mas viver uma vida virtual é além do imaginável. Você deixar de viver sua vida pra viver num mundo de fantasia, não dá!
    Você está de parabéns com o blog. Nem sempre comento (usuário tem preguiça, eu sei, hehehe), mas vejo TODOS os posts!!!
    Beijos.

    Tati

    http://www.superplugadas.com

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