quinta-feira, 29 de março de 2012

Hipermercados

                                               


Fui ao Hipermercado Extra da Penha.
Fui comprar um aparelho de telefone e mais uma vez me convenci de que devo ir a esses locais para apenas fazer compras de gêneros alimentícios e coisas/objetos dos quais não precisamos da ajuda dos funcionários da loja.
Explico: 
Primeiro - Procuramos por um produto, não encontramos, procuramos um vendedor que esteja por perto e não encontramos.
Segundo - Finalmente encontramos um vendedor e perguntamos pelo tal produto e a resposta é: "Só tem esse mesmo aí do mostruário... Aqui não é meu setor...Vou chamar alguém para ajudar a senhora". Mas o bendito vendedor some e ficamos à ver navios, ou melhor, à ver produtos que queremos comprar mas não o fazemos por falta de informação, boa vontade e ajuda dos funcionários.
É isso.
A variedade de eletro-eletrônicos é imensa nesses hipermercados mas a falta de funcionários e de boa vontade em ajudar é inversamente proporcional. Esses funcionários não são pagos para atender aos clientes?!
Fiquei uns quinze minutos olhando os telefones e esperando que alguém me atendesse. Olho à volta e vejo vendedores falando ao telefone, conversando e usando o computador; todos muito ocupados, como pude perceber.
Eu ia desistir mas um dos simpáticos vendedores chama uma moça que veio me atender com uma má vontade do cacete. Ela não sabia o que estava vendendo, não sabia dar as informações básicas sobre as funções dos aparelhos à venda.
Falei para ela deixar pra lá mas ela disse que iria verificar e voltou com o aparelho que eu queria e por um bom preço. Comprei.
O problema foi efetuar o pagamento no caixa do setor. Não havia ninguém lá e voltei e perguntei à vendedora pela pessoa do caixa e fui orientada a aguardar um instantinho.
"Instantões" depois vejo uma senhora emburrada, andando a passos de tartaruga manca e perguntando quem é o próximo.
Pela disposição, preguiça e má vontade do "maduscachorro" que ela demonstrava, perguntei se ela era a pessoa do caixa: "Sou sim!".
Paguei a porcaria do telefone e peço a nota fiscal e sou informada de que preciso ir ao balcão de atendimento ao cliente para tal finalidade.
Vou ao balcão e encontro três pessoas na minha frente e uma única funcionária a conversar animadamente ao telefone.
Prometi a mim mesma nunca mais comprar nada que precise de vendedores preguiçosos e mal encarados.
Outra coisa que me desagrada nesses hipermercados é a falta de fiscalização do trânsito de veículos; vejo carros passando a alta velocidades e isso sem contar naqueles estacionados nas vagais especiais. Há os que estacionam seus veículos bem na entrada do hipermercado, dificultando a passagem dos clientes com seus carrinhos de compras.
Fui ao Atacadão da Marginal Tietê para comprar ração e água de coco. Pedi ajuda para pegar o saco de ração com 20 quilos ao funcionário mais próximo que consegui encontrar e ele disse que não era seu setor. Como sempre. Foi buscar alguém para me ajudar e sumiu! Nem ele nem a ajuda e tive que pegar sozinha o saco pesado de ração; me lasquei depois com dores nas costas.
Fui ao corredor de bebidas para pegar água de coco e a embalagem com vinte e sete caixinhas que eu queria estava na parte mais alta da prateleira; de novo peço ajuda e ouço a mesma desculpa. Subi na prateleira de baixo e puxei uma caixa de água de coco e derrubei as outras; aí apareceu um grupo grande de funcionários para me dizer que eu não poderia fazer aquilo! Se tivessem me ajudado...
É isso.
Carrefour, Extra, Atacadão e todos os outros hipermercados e lojas deveriam treinar melhor seus funcionários. Nós clientes consumidores não estamos ali para pedir, estamos ali para adquirir um produto e/ou serviço e vamos pagar por isso.


                                                        


                                                   

Um comentário:

  1. Uma coisa que percebi também é que os cestos de mão sumiram dos supermercados Extra, Carrefour, etc...
    Poxa, até nisso eles estão desrespeitando os consumidores, especialmente os que levam pequenas coisas e não precisam ficar arrastando carrinhos para isso.

    Luiz

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