quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Jaca, Pinha, Atemoia, Fruta do Conde, Abacaxi...

                                           

Jaqueira


                                            
Adoro frutas, principalmente as mais exóticas e, naturalmente, mais difíceis de achar aqui em São Paulo. Entendo que são mais caras devido à dificuldade de transporte e conservação dessas frutas. A pinha, por exemplo, é muito frágil e se desmancha quando madura.
Aliás, pinha é para nós nordestinos, aqui em Sum Paulo é chamada de ata, atemoia ou fruta do conde. Mas independente do nome, são todas deliciosas.
Meus irmãos e irmãs não são chegados a essas delícias exóticas e preferem as tradicionais manga, melancia, mamão, maçã...
Eu adoro todas e fico mais contente quando o Natal se aproxima e os caminhões carregados com frutas estacionam pelas ruas do bairro ou próximo às feiras oferecendo seus produtos.
Esses caminhões também podem ser encontrados ali na marginalzinha de acesso à Rodovia Fernão Dias, próximo à Ponte Aricanduva. É uma efervescência frutífera.
Mas de toda essa cornucópia frutífera a jaca é minha favoritíssima. Meus irmãos e irmãs não gostam, mas eu adoro. Infelizmente, o único problema da jaca são sua casca grossa e aquela baba gosmenta e grudenta. 
Lembro de uma jaqueira enorme lá em Buíque, Pernambuco. O árvore tinha uns vinte metros de altura e as jacas maduras caíam no chão e se abriam numa explosão de cheiros e sabores. E as pessoas de lá nem ligam tanto para essas frutas maravilhosas. Devem estar acostumados a tê-las em seus quintais e nas ruas da cidade.
Todos os anos, nessa mesma época natalina, vem um senhor de Mato Grosso com seu caminhão carregado de jacas do tipo mole e dura. Os preços são bons e por isso compro apenas umas duas ou três pequenas jacas para durar a semana. Se compro uma muito grande, acaba estragando. Quer dizer, quase estragando. Pois o bom é comê-la fresca, recém aberta.
Tem outro senhor pernambucano que também vende jacas vindas da Bahia, mas ele é muito careiro. Vixe Maria. Ele quer R$ 15.00 a R$ 20.00 por uma jaca! Devo ter cara de madame.
E por falar em Bahia e Mato Grosso, as jacas dessas regiões são mais doces e saborosas. Acho que deve ser o clima quente e o solo. Mato Grosso também é quente e por isso compartilha da legitimidade jaquense do nordeste e de outras coisas boas: a beleza natural, o sabor de suas frutas e a simpatia de seu povo.
Dias desses meu irmão Fubá volta do CEAGESP (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) e me traz uma jaca. Fiquei muito feliz.
E para retribuir o presente frutífero, preparei duas guloseimas deliciosas com outra fruta que também gosto muito: abacaxi. Minha irmã Rosi não gosta de abacaxi. Não sabe o que está perdendo!
Fiz um pudim de abacaxi, o pudinho que papai gostava tanto e um creme gelado de abacaxi.
Já deixei aqui a receita do pudim de abacaxi, mas na próxima postagem colocarei novamente e junto com a receita do creme de abacaxi.
Beleza?
Como são simples as coisas boas da vida.


Pinha ou fruta do conde


Ata ou atemoia

Um comentário:

  1. essa fruta do conde e criada a tody!!!!!
    so a jaca q nao ta muit boa..
    hahhahahahahahaha

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