sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Paixão

                                                                                     


Paixão é sofrimento. 
Temos a Paixão de Cristo; temos crimes passionais, paixonites agudas, frases "amo de paixão" e um sem fim de sentimentos fortes, tensos, intensos, sofridos.
"Mas o que é o sofrer para mim que estou jurado a morrer de amor..." Djavan.
Assistia à final do Brasileirão 2011, Palmeiras x Corinthians....Vai Curinthia!!!!. 
Desculpe.
Bom, assistia ao jogo e aos comentários tecidos por Casagrande e Cleber Machado e lembrei que na minha adolescência fui apaixonada pelo Casagrande. Walter Casagrande Junior.
Sabia o nome completo dele, recortava fotos dos jornais e não perdia os programas esportivos, principalmente o Globo Esporte, só para ver as entrevistas com o objeto do meu desejo.
Fui e sou apaixonada por Marcelo Tas e Lobão. Amo suas mentes brilhantes e inquietas.
Adorava assistir à programação infantil da TV Cultura para ver Marcelo Tas dizer: "Olá, Classe" e " 'Porque sim' não é resposta". Achava uma gracinha sua voz marcante e um tanto quanto esganiçada.
Achava Lobão meio maluco, rebelde, radical, inteligente e fingia concordar com um professor que dizia: "Lobão não passa de um maconheiro". Ele dizia outras coisas também, mas melhor mantermos a discrição.
Eu fingia concordar com o professor porque ele era advogado, era um senhor "pai de neto", como dizia mamãe e eu tinha que manter minha normalidade e minhas notas. Desculpa aí, Lobão.
Fui apaixonada também pelo ex goleiro Leão, o Penélope Charmosa de belas pernas. O leão era um gato!
Outra paixonite futebolística foi o ex goleiro Zetti; muito gato também.
E além do futebol tive paixões do vôlei e do basquete. Sou uma pessoa que adora esporte.
E por falar em futebol...
Não entendo os nomes das posições dos jogadores: zaga, lateral direito, líbero, atacante;
não entendo pequena área, grande área, impedimento... Minha irmã Rosi entende pra caramba!
Eu não.
Para mim são dois goleiros e mais dez homens de cada lado adversário correndo atrás da bola e tentando chutá-la em direção ao gol. 
A bola entrou, balançou a rede, é gol. Pronto. Simples assim.
E melhor, claro, quando é a bola do Corinthians que balança a rede.
Futebol também é paixão.
Então é isso.
Revelo aqui algumas das minhas maiores paixões. 
Eu nunca fui disso; será que é o Espírito Natalino? 


Lobão
Marcelo Tas
Casagrande
   

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