terça-feira, 1 de novembro de 2011

Margaridas

Uma casa amarela.
Do lado de fora, entre as paredes da casa amarela e da casa vizinha, havia um corredor frio e úmido onde os raios de sol deixavam um belo dourado naquela umidade fria e sombria.
No corredor úmido e frio da casa amarela havia margaridas. 
Muitas margaridas.
Brancas margaridas. 
Margaridas que balançavam ao capricho dos ventos. 
Margaridas que se mostravam ainda mais belas sob os raios dourados do sol; sob o vai e vem dos ventos que brincavam por entre suas folhas.
Eu olhava aquele corredor frio e úmido, as margaridas, os ventos brincando, os raios do sol...
Parecia mágica, encanto.
Observava encantada os ventos balançando as margaridas.
Ventos que pareciam crianças brincando, sorrindo.
Os ventos sorriam. Os ventos chamavam para brincar.
As margaridas balançavam respondendo aos ventos que sim, queriam brincar.
Os raios do sol iluminavam os caminhos dos ventos indo ao encontro das margaridas.
A umidade fria que lembrava alguém mais velho e mais sério a observar aquela brincadeira.
Eram seres mágicos.
Para um adulto era apenas um corredor frio e úmido com margaridas que balançavam aos ventos.
Para mim eram seres que brincavam, sorriam e observavam.



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