sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Caldo de Cana

                                           


Está passando, graças a Deus.
O efeito do remédio também.
Estou menos mole e trabalho pela casa; sempre procurando algo para fazer.
Não dá para seguir totalmente os conselhos médicos; não dá para ficar o tempo todo repousando. Repousar demais também cansa.
Como dizia mamãe: "Não vou ficar o dia todinho de cara pra cima que nem uma paruara (boba) besta. Tenho mais o que fazer. Oxe!".
Fiz uma coisa que adoro: jardinagem. Cuidei de minhas plantas, coloquei adubo, podei, troquei algumas de vaso e as coloquei num vaso maior.
Nem precisei colocar adubo, meus gatos adubam naturalmente.
"Roubei" um pé de cróton bem bonito; verdinho manchado de branco. E bem que mamãe tinha razão, plantas roubadas pegam mais facilmente. 
Estava com vontade de tomar caldo de cana, já fazia muito tempo que não tomava, e parei na barraca de um senhor que vende um abundante caldo de cana. Gelado, verde, espumante, gostoso e um perigo para diabéticos.
Olhava em volta enquanto aguardava a moeção da cana e deparei-me com a bela planta. Disfarcei, caminhei até o cróton e o tirei. 
Na verdade não o roubei, apenas arrumei um novo e carinhoso lar para ele.


                                             

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